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, 15 junho 2024
 
 

Usuário reclama de reajuste de 109,65% em plano

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O arquiteto José Antonio Vieira da Silva, de 65 anos de idade, procurou o Jornal A TRIBUNA para reclamar do reajuste da ordem de 109,65%, a partir deste mês de agosto, em seu plano de saúde. Ele entende que o índice de reajuste é abusivo e requer uma revisão nos cálculos.
José Antonio é cliente do plano Unimed Plus Nacional, por meio da cooperativa de crédito Sicredi Sul MT. Ele atesta que o valor cobrado até o mês de julho era de R$ 716,69 e, partir de agora, passou para R$ 1.502,54. O valor é debitado automaticamente da conta corrente. “O valor já era alto e agora dobrou”, se queixa.
Conforme o arquiteto, a cooperativa Sicredi lhe repassou que em outros contratos os reajustes no plano de saúde foram de 7,69% e 10,66%. Cliente há mais de 10 anos, José Antonio informa que também acionou o Procon, pedindo a revisão dos valores, onde ficou estabelecido um prazo de 15 dias para os devidos esclarecimentos ou apresentação de proposta de acordo.
Em resposta ao Jornal A TRIBUNA, a Unimed Rondonópolis enfatiza que os índices para o reajuste no plano de saúde de José Antônio estão dentro dos preceituados pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A cooperativa de trabalho médico explica que José Antonio faz parte de um plano coletivo empresarial por adesão, estabelecido entre o Sicredi e a Unimed Rondonópolis, que, por exigência da ANS, foi congelado, permitindo somente a inclusão de novo cônjuge e filho recém-nascido ou adotivo. Este congelamento ocorreu devido a mudanças no sistema de planos privados.
Com a proibição da entrada de novos clientes, a Unimed alega que a carteira torna-se deficitária e sem oxigenação. “A tendência, portanto, é que o contrato fique cada vez mais crítico, em razão do aumento de sinistralidade, em detrimento do valor arrecadado para manter o equilíbrio do contrato, a ponto de causar desajuste enorme à operadora no período. No caso especifico do contrato no qual o senhor José Antônio Vieira da Silva está inserido, os custos estão ultrapassando a receita recebida dos últimos 12 meses, gerando despesas quase 70% maiores do que a arrecadação”, esclarece.
Diante desta situação, a Unimed Rondonópolis informa que precisou reajustar a carteira em 109%, a fim de manter o equilíbrio do contrato para assegurar os serviços contratados. Embora reconheça que a porcentagem é significativa, a operadora lembra que o percentual cobrado é para corrigir o desajuste apurado no período e o mesmo é informado à ANS, sendo a prática assegurada pela lei.
“Vale lembrar, ainda, que a ANS permite apenas um reajuste anual e, em planos coletivos, o reajuste é definido de acordo com os índices da semestralidade da carteira (últimos 12 meses), ou seja, através do confronto entre receita e custo operacional”, finalizou a cooperativa no seu esclarecimento.

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