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, 12 maio 2024
 
 

Estudante de Pedra Preta é semifinalista de olimpíada

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A estudante Tainara Cristovão Aguiar e a professora Ana Dirce da Silva
A estudante Tainara Cristovão Aguiar e a professora Ana Dirce da Silva

A estudante do 1º ano do Ensino Médio da Escola Treze de Maio, da cidade de Pedra Preta, Tainara Cristovão Aguiar, 15 anos, vai participar da semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” (Olpef), na categoria Crônica, em Curitiba/PR, de 3 a 5 de novembro. Ela foi uma entre quatro alunos selecionados na etapa estadual do concurso em Mato Grosso. A final acontece no dia 29 de novembro, em Brasília-DF.
Realizado pelo Ministério da Educação, o concurso tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos das 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental (5º e 6º anos do Ensino Básico de 9 anos), das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (8º e 9º anos do Ensino Básico de 9 anos) e 2º e 3º anos do Ensino Médio.
Tainara será acompanhada na semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa pela professora Ana Dirce da Silva. “A participação da minha aluna neste evento é um orgulho para nossa cidade e escola. Chega a ser um sonho alcançar esta colocação de destaque nacional”, avaliou.
Conforme a semifinalista Tainara Cristovão, a crônica que concorre nas olimpíadas se chama “Controvérsia” [veja box], e fala sobre a vivencia de dois personagens, um da cidade grande e outro de um município menor. “Conta um pouco da realidade do lugar onde vivo”, revela a estudante.
A Olimpíada de Língua Portuguesa é dividida em quatro categorias, Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinião. Nas semifinais, contabilizando todas as categorias, participarão 500 alunos, dos quais serão selecionados, pelas Comissões Julgadoras Regionais, até 152 textos finalistas em todo o Brasil.

Confira, a seguir, o texto que Tainara ganhou
o concurso em Mato Grosso e vai defendê-lo na semifinal, em Curitiba (PR):

Crônica – Controvérsia

Kênia  morava  em uma pequena cidade chamada Pedra Preta, uma cidade do interior de Mato Grosso, com apenas 37 anos de história, uma criança perto de outras grandes cidades.  Ela não gostava muito de morar ali, pois era uma cidade parada, sem muitas opções de lazer  e com muitas fofocas.
Um dia ela resolveu ir passear na cidade vizinha, uma cidade maior,  na casa de  uma tia e combinou de ir ao Shopping  com sua prima.  À noite pegaram o ônibus e foram.  Papo vai, papo vem, sua prima comenta:
–  Não sei como você aguenta morar naquela cidadezinha parada.
Kênia, um pouco constrangida:
– Também não sei como aguento, mas já me acostumei. E morar em cidade pequena tem suas vantagens.
Andando pelo Shopping, deixando a controvérsia de lado, resolveram tomar um sorvete e sentaram à mesa da sorveteria. A prima de Kênia percebeu  que dois rapazes não tiravam os olhos delas.  Então Kênia diz:
–  É melhor irmos embora. Não gostei desses meninos.
Sua prima diz:
– Isso que dá morar em cidade pequena. Fica até com medo de meninos.
Elas levantaram e saíram e os dois rapazes foram atrás e as alcançaram. Um deles fala:
– Me passa o celular.
E a prima dela responde,  toda  insinuante:
– Passa-me o seu primeiro.
E o rapaz, num tom irritado:
– Você tá doida?  Eu tô te assaltando, garota!
Assustadas elas deram os celulares e eles saíram correndo. E a prima de Kênia disse:
–  Meus Deus! Como isso pode acontecer?
E Kênia responde:
– Isso que dá morar em cidade grande! Pede até o número do assaltante!

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