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, 15 maio 2024
 
 

Pesquisa aponta falha na educação infantil

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Grupo de alunos do 1º ano do Curso de Ciências Contábeis da UFMT: pesquisa mostra deficiência na educação infantil no Atlântico e Europa.
Grupo de alunos do 1º ano do Curso de Ciências Contábeis da UFMT: pesquisa mostra deficiência na educação infantil no Atlântico e Europa.

Um grupo de 45 acadêmicos do 1º ano do Curso de Ciências Contábeis (CIC) do Campus local da Universidade Federal de Mato Grosso, coordenados pelo professor doutor Paulo Augusto Mário Isaac, realizou uma pesquisa de campo nos bairros Jardim Atlântico e Jardim Europa para identificar o número de crianças em idade escolar, na faixa de educação infantil [pré-alfabetização] sem atendimento.
A pesquisa detectou deficiências no atendimento à demanda da educação infantil, a conhecida pré-alfabetização, correspondente à 1ª fase (antiga creche) e 2ª fase (antiga pré-escola).
Conforme o professor Paulo Isaac, a pesquisa foi sugerida por pais de alunos residentes nestes dois conjuntos habitacionais em razão da deficiência encontrada no atendimento no que diz respeito à educação de crianças nessas faixas etárias. Os acadêmicos identificaram que os dois citados bairros não têm pré-escola e existe uma deficiência de pelo menos dez salas de aulas para atender ao público infantil. O problema se arrasta desde 1996.
Conforme Paulo Isaac, em agosto deste ano uma comissão de pais de alunos encaminhou um documento ao Ministério Público cobrando solução para o problema. “Ocorre que a municipalidade já havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Promotoria Pública sobre criação de novas vagas no ensino infantil no município e que o prazo venceria em junho deste ano. Todavia, o promotor havia dado um prazo à prefeitura para resolver o problema na cidade toda até dezembro de 2010”, explica.
Então, segundo Paulo Isaac, como o problema não foi devidamente equacionado, os pais do Jardim Atlântico e Jardim Europa resolveram encomendar uma pesquisa à UFMT para identificar a real demanda dos dois bairros quanto ao número de crianças sem atendimento nessas duas fases, documentando a situação para as devidas providências.
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 30 de junho/2010 e foram visitadas 1.333 casas do Jardim Atlântico e Jardim Europa. Conforme os dados, 964 moradores foram entrevistados, correspondendo a um percentual de 72,5% do total de domicílios visitados. Segundo a pesquisa, durante os trabalhos, 369 moradores não puderam ser entrevistados por estar ausentes de seus domicílios.
Os dados pesquisados foram encaminhados ao prefeito Zé Carlos do Pátio, à Secretaria Municipal de Educação e ao Promotor Público da Criança e da Juventude para informá-los sobre a realidade verificada e dar-lhes conhecimento da situação encontrada, bem como cobrar providências para o fato.

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