Geração de emprego fica negativa em maio

Pela primeira vez em 2010, o município de Rondonópolis fechou um mês com saldo negativo na geração de empregos. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), indicam que a cidade gerou menos oportunidades para quem procurou emprego em maio. Nesse mês, o saldo de geração de postos de trabalho foi negativo em 194 vagas, diante de 2013 contratações e 2207 desligamentos.
O setor que mais influenciou nos números negativos de maio, conforme a pesquisa do Caged, foi o de prestação de serviços. Rondonópolis teve nesse segmento um déficit de 118 vagas de emprego, advindas de 577 admissões e 695 demissões. Em seguida, o segmento com piores resultados na economia local foi a agropecuária, que nesse mês de entressafra contratou 118 pessoas, demitiu 189 pessoas e gerou um saldo negativo de 71 vagas.
O comércio do município também deixou a desejar em relação às oportunidades de emprego em maio. Nesse período, os comerciantes contrataram 644 trabalhadores e, por outro lado, demitiram 708 trabalhadores, gerando um déficit de 64 postos de trabalho. Outro setor com dados negativos foi a construção civil da cidade, com 280 admissões, 289 desligamentos e saldo negativo de nove vagas.
O único segmento da economia rondonopolitana que registrou saldo positivo na geração de empregos em maio foi o industrial, com saldo positivo de 67 empregos. Nesse setor foram criados 391 empregos, mas 324 pessoas foram demitidas das indústrias.
ANO 2010
Mesmo com o resultado negativo em maio, o saldo de geração de empregos continua no azul, considerando os cinco primeiros meses do ano. Nesse período entre janeiro e maio, a cidade acumula um saldo positivo de 1269 vagas de empregos, originárias de 10690 contratações e 9421 desligamentos.
No ano, todos os setores da economia local apresentam saldos positivos. Os melhores resultados partem da prestação de serviços e da indústria, respectivamente. O setor de serviços vem com um saldo de 378 novos empregos (3211 contratações e 2833 demissões) e a indústria, com um saldo positivo de 361 vagas (1941 admissões e 1580 saídas).
Os dados se referem apenas aos empregos formais, com carteira assinada.