Objetivando facilitar a comunicação entre pais e filhos com surdez, a Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação oferecerá curso de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para os pais ou responsáveis de todos os alunos com surdez, matriculados nas unidades escolares da rede municipal de educação. O curso terá início no dia 19 de maio de 2010, com data prevista para o término no mês de dezembro deste mesmo ano.
A gerente da Divisão de Educação Especial, Neuzeli Fuza, lembra que, desde o ano de 2008, a Secretaria Municipal de Educação também oferece curso de Libras a todos os professores da rede municipal de ensino. O objetivo tem sido facilitar a comunicação entre professores e alunos com surdez, os quais muitas vezes são prejudicados por falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo e, com isso, apresentam perdas consideráveis no desenvolvimento de sua aprendizagem.
Conforme explica Neuzeli Fuza, o curso aos pais e responsáveis de alunos com surdez considera que a família é o primeiro núcleo social da criança e que é através dela que se inicia o contato com a língua materna. “É de suma importância que os familiares da criança com surdez tenham conhecimento da Libras, para possibilitar a comunicação e, consequentemente, o desenvolvimento dessa criança”, argumenta.
Neuzeli Fuza pontua que esse trabalho da Divisão de Educação Especial, em consonância com toda a equipe da Secretaria Municipal de Educação, é pautado no respeito, na organização e na competência pedagógica, procurando atender a todas as necessidades das unidades escolares do sistema educacional e visando a um atendimento de excelência junto aos alunos da rede municipal de ensino.
A Divisão de Educação Especial enfatiza que essa preocupação e atuação é a demonstração do trabalho de uma equipe que abraçou a inclusão, sem restrições e incondicionalmente. “A educação inclusiva possui em seu teor uma nova concepção de educação centrada na mudança das práticas educacionais e sociais, tendo em vista a garantia do direito ao acesso, permanência e a participação de todas as crianças com deficiência nos espaços escolares. Isso porque a convivência com as diferenças favorece as relações interpessoais, o respeito, a socialização, o desenvolvimento cognitivo e promove a aprendizagem significativa”, arremata.
