O funcionário público afastado Maurício Sanches de Azevedo e a costureira Djanira Aleixo de Souza Matos procuraram o Jornal A TRIBUNA, para mostrar a difícil situação em que vive o casal. Maurício alega ter sofrido um acidente de trabalho em 2003 e, desde então, vem lutando pelos respectivos direitos, pois se encontra impossibilitado de trabalhar. No entanto, reclama da morosidade dos processos na Justiça à medida que as dificuldades financeiras do casal têm aumentado.
Conforme Maurício, o acidente ocorreu quando ele estava a serviço do antigo Departamento de Água e Esgoto (DAE), atualmente o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). No entanto, em resposta ao Jornal A TRIBUNA, a autarquia esclarece que Maurício trabalhava para a empresa Panther, uma prestadora de serviços da época. Atualmente, ele está em cadeiras de rodas, fica a maior parte do tempo deitado e ainda reclama de dores na coluna.
A revolta de Maurício é que, mesmo tendo passado tanto tempo do acidente, não foi indenizado nem foi aposentado até hoje. Diante das necessidades, o casal cobra agilidade no andamento dos processos, que, segundo eles, estão parados na Justiça. Por sua vez, o advogado Marco Antônio Chagas Ribeiro garantiu ao Jornal A TRIBUNA que vem acompanhando devidamente a causa de Maurício. Esclarece que pegou os processos já em andamento e que os mesmos não estão parados. Na verdade, informou que são três processos em andamento na Justiça: um contra a Centauro Vida e Previdência, outro contra o Sanear, e outro contra o INSS.
Marco Antônio explicou, aliás, que o juiz já deu sentença favorável em relação ao seguro, no valor de R$ 18.600,00, mas o problema é que a seguradora recorreu. Agora, portanto, aguarda o Tribunal de Justiça. Em relação ao processo contra o Sanear, esclareceu que está na fase de provas. Referente ao INSS, repassou que o juiz determinou a realização de perícia, para avaliar as condições físicas. O advogado repassou ainda que o casal deve ter paciência, pois vem se esforçando e as ações na Justiça não se dão de uma hora para outra, demandando tempo.
AJUDA AO CASAL – Djanira Aleixo é pensionista, mas diz que os remédios tomam a maior parte da renda. Devido às dificuldades, mais uma vez, os dois pedem a ajuda da sociedade com doações, seja em dinheiro ou alimentos. “Eu preciso de tudo”, afirma Maurício. Quem quiser ajudar pode ligar para o telefone (66) 9951-9807 ou comparecer na Avenida 03, número 314, Jardim Assunção. Trata-se de uma casa de esquina, próxima à uma pequena refrigeração.
Na Avenida 03, 314 do Jardim Assunção, de Rondonópolis /MT, mais um dos inúmeros casos clamando por justiça e sofrendo a costumeira morosidade processual. Por casos semelhantes, temos um relato bíblico em Ezequiel 16:49, ensejando a ira divina, pois o coração de Deus não suporta o desleixo com o órfão, a viúva, o pobre e o desvalido. É responsabilidade social que se estenda as mãos aquele casal, e que as autoridades envolvidas não enganem a si mesmas, delongando e melongando nas decisões de ofícios.