A presença de um cão-guia e seu usuário tem chamado a atenção dos rondonopolitanos nessa temporada de férias. Quem trouxe o cachorro foi o deficiente visual Everaldo Cabral, de 51 anos de idade, morador de Vitória (ES), que está em visita a parentes em Rondonópolis, que ainda não possui um cão-guia treinado. Conforme lei federal, o cão-guia pode acompanhar seu usuário em supermercados, shoppings, cinemas, teatro, ônibus e até no avião, entre outros locais públicos.
Everaldo conta que a ideia de possuir um cão-guia vem desde 2002, quando se inscreveu em um projeto da Ong Integra, de Brasília (DF). Após preencher uma série de requisitos exigidos, ele explica que foi chamado para fazer um estágio de 21 dias na capital federal, e, na sequência, retornou ao Espírito Santo com o animal. Hoje faz mais de dois anos que é utilizador de cão-guia. E o tempo de serviço de cada cão-guia gira em torno de oito a nove anos. Depois, o cachorro deve ser usado apenas como animal de estimação.
Conforme o usuário, a utilização de cão-guia como instrutor visual mudou muito a sua vida, seja em termos de locomoção, vida social e autoestima. “Mudou tudo na minha vida. Foi uma mudança radical. Quando a gente é utilizador de bengala, a gente é visto de uma forma. Quando é usuário de cão-guia, é visto de outra forma”, observou, explicando que a referência que as pessoas tinham dele foi transformada. “O cão-guia e seu utilizador formam uma dupla; não se separam”, afirma.
O cão-guia do Everaldo é o Heros, um labrador com três anos e meio de idade, disciplinadíssimo. O usuário relata que as pessoas de Rondonópolis, geralmente, têm ficado surpresas com a presença do cão-guia nos mais variados locais da cidade. O animal é treinado para guiar seus usuários nos mais diversos tipos de ambientes, seja com escadas, obstáculos, rampas e até para atravessar ruas, desde que possuam faixa de pedestre.
A presença do cão-guia também vem servindo para divulgar localmente essa iniciativa que tem auxiliado muitos deficientes visuais no País. De acordo com Everaldo, o treinamento de um cachorro deste tipo demora entre 12 a 18 meses. “Faz toda a diferença ter o cão-guia. Mas o deficiente tem de gostar muito de cachorro. Afinal, a responsabilidade de cuidar do animal é dele”, afirma.
Everaldo, o cão e sua família estão em Rondonópolis desde o dia 14 de dezembro de 2009, devendo ficar até esta quarta-feira na cidade.
Para os deficientes visuais que quiserem saber mais informações sobre o projeto do Integra, o telefone é o (61) 3345-5585.
Quando vejo essa dádiva de Deus, fico muito emocionada e contente, feliz. Gente …. que lindo… fantásticooooo. QUE BENÇÃO, este homen recebe a CADA INSTANTE DE SUA VIDA !!! Eu sou suspeita em falar, sou apaixonada, adoro animais em especial cachorros, sendo guia de um ser humano e ainda um deficiente visual (realmente este não é um animal não…) Eu em particular não tenho nenhuma sombra de dúvida , que essa é a mais pura, a perfeita imagem que presenciamos de que DEUS PAI, O FILHO (JESUS CRISTO) O ESPÍRITO SANTO realmente está no meio de nós…… Imagens como esta a gente sempre vê na TV, e só em saber que esteve aqui, visitou Roo, pena que não pude ver pessoalmente. Sr. Everaldo, o senhor é um homen abençoado…
PARABÉNS.
Grande abraço
Feliz 2010.
Esses cães são maravilhosos. São, na verdade, nossa extensão. Nós possuimos uma cadela labrador, cujo nome é Serena, só que de “serena” ela não tem nada, é ainda muito jovem, brincalhona com um ano e três meses de idade, porém super inteligente, esperta e observadora, nada lhe escapa, mesmo que sejam as coisas mais simples. É o xodó lá de casa.