Voluntária diz que tratamento deve contemplar mente, corpo e espírito

A empresária Neusa Novais da Rocha (Neusinha), com larga experiência no assunto, acredita que, quando se trata de um estágio em que a internação é necessária, é preciso que a família procure um tratamento eficaz, dentro de um programa terapêutico que contemple um tripé: mental, físico e espiritual, com equipe multidisciplinar especializada na área.
Neusinha externa que a cidade de Rondonópolis precisa se preocupar com esse perfil de tratamento, por ser uma cidade pólo com grande circulação de drogas, onde a ação do narcotráfico cresce, principalmente, por sua facilidade geográfica. “Como voluntária tenho defendido a articulação da vinda de uma instituição para Rondonópolis, como, por exemplo, o Esquadrão Vida, de Sorocaba (SP), ou a Comunidade São Francisco de Assis, de Rio Preto (SP), sendo que esta última atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a voluntária.
Como ambas instituições são reconhecidas pela SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) e com comunidades com em torno de 04 unidades, Neusinha entende que essa vinda vai facilitar os encaminhamentos dos casos que exigem cuidados especiais, como adolescentes em conflito com a lei e até mesmo os reeducandos portadores de dependência e que não devem ser internados na mesma comunidade. “São cuidados que precisamos estar atentos, pois é a nossa realidade”, pondera.