Pichações em carros estão proibidas

Os vereadores Reginaldo dos Santos (PPS), Adonias Fernandes (PMDB) e Cido Silva (PP) começaram ontem a discutir a questão das pichações em carros com anúncios de eventos e shows em Rondonópolis. A reunião contou com a presença de organizadores de eventos e também do tenente coronel Pery Taborelli, do presidente do Conselho Municipal de Cultura, Max Ferraz, além do secretário de Meio Ambiente, Lindomar Alves.
A principal decisão da reunião foi a proibição das pichações de carros na frente das feiras, escolas estádios de futebol, entre outros locais públicos. As inscrições publicitárias nos veículos somente poderão ser feitas em pit-stops e assim mesmo depois de autorizados pelas secretarias de Trânsito e Meio Ambiente até o dia oito de dezembro. “Nesta data, vamos fazer uma nova reunião com todos os organizadores de eventos para termos uma posição mais profunda sobre esse assunto”, disse o vereador Reginaldo dos Santos. Ele antecipou que nesta segunda reunião deve contar com a presença de representantes do Detran, da Secretaria Municipal de Trânsito e Ministério Público.
Na reunião, as discussões foram em torno do projeto de autoria do vereador Reginaldo dos Santos que tramita na Câmara. O projeto do parlamentar não veda totalmente as pichações nos carros. “A legislação diz que poderia ser proibido em casos onde se coloca em risco a visibilidade do motorista e nós aqui estamos tentando uma solução”, disse.
Uma das propostas seria provocar uma punição ao organizador do evento, caso seja flagrado um carro com a pichação publicitária sem a devida autorização do motorista. “Esse tipo de situação é complicado, pois às vezes pode ser o caso de uma pessoa querer simplesmente prejudicar o organizador do evento, o certo seria apresentar pelo menos duas testemunhas”, disse o secretário de Meio Ambiente, Lindomar Alves. Porém, ele acredita que a melhor alternativa seria a proibição total das pichações em carros.
REPORTAGEM
O assunto das pichações com propagandas em carros começou a ser debatido na cidade depois que o jornal A TRIBUNA, em uma reportagem especial, mostrou a insatisfação dos proprietários de veículos com o problema.