A Argentina não vencia o Equador na altitude de 2.850 metros de Quito há 16 anos, Sampaoli ainda não tinha triunfado no comando da Albiceleste em jogos oficiais e Lionel Messi só havia balançado as redes em Buenos Aires nessas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O cenário era totalmente adverso no Estádio Olímpico Atahualpa, mas quando se tem um dos maiores atletas da história do esporte, um jogador eleito cinco vezes o melhor do mundo, líder de esquadrões que marcaram época, nada parece ser impossível dentro das quatro linhas.
Na noite de ontem (10), o gênio argentino quebrou todos os jejuns, chamou a responsabilidade e, praticamente sozinho, colocou a Argentina no Mundial da Rússia com três gols na vitória por 3 a 1 da Argentina em cima dos equatorianos, que assistirão a Copa apenas pela televisão. (Equador marcou com Romario Ibarra, aos 40 segundos do primeiro tempo; gols de Messi pela Argentina, aos 11 e aos 19 minutos do primeiro tempo, e aos 16 minutos do segundo tempo).
Depois de três vices seguidos nos últimos três anos (duas Copas Américas e um Mundial), uma aposentadoria revertida de Messi, aos trancos e barrancos, a Argentina conseguiu evitar o fiasco de 1969, quando se viu fora de uma Copa pela última vez, e encontrar forças para conquistar sua vaga direta na terceira colocação das Eliminatórias Sul-Americanas, com 28 pontos. Ao Equador, que chegou a liderar a competição, restou a oitava colocação, com 20 pontos.
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