O Brasil nem precisou suar para chegar a sua sexta vitória no Grand Prix de Vôlei Feminino. Contra um time cubano remodelado e jovem, as atuais bicampeãs olímpicas venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25-16, 25-11 e 25-20, em uma partida com cara de jogo-treino.
Com vários abandonos da seleção após a perda da vaga nas Olimpíadas de Londres-2012, Cuba foi obrigada a renovar sua equipe e tem sofrido no Grand Prix. Chegou a sua sétima derrota consecutiva com um time jovem, que apresentou pouca qualidade técnica ante as brasileiras.
A falta de qualidade do time cubano ficou clara no alto número de erros cometidos pela equipe. Foram 27 erros da seleção caribenha contra apenas 10 das comandadas de José Roberto Guimarães, que chegaram a perder a concentração no terceiro set diante de tamanha facilidade.
O Brasil teve um bom início de partida, impôs seu ritmo utilizando bem os ataques de Gabi e abriu vantagem no placar. As cubanas ameaçaram uma reação na metade da parcial, chegaram a reduzir a diferença para 12-10, mas sucumbiram com muitos erros. Com eficiência, as bicampeãs olímpicas voltaram a se distanciar no marcador e fecharam por 25-16.
O segundo set foi ainda mais fácil. Os muitos erros cubanos e a defesa sólida brasileira fizeram com que uma larga vantagem se estabelecesse no placar desde o início. Zé Roberto aproveitou para dar ritmo de jogo a algumas jogadoras, como Sheilla e Claudinha, que mantiveram o ritmo das titulares para fazer 25-11 na parcial.
A facilidade encontrada nos dois sets anteriores fez com que as brasileiras perdessem parte da concentração no terceiro. As bicampeãs olímpicas passaram a errar mais e permitiram que Cuba equilibrasse o confronto, mas sem ameaçar realmente a vitória das comandadas de José Roberto. Priscila, que entrou apenas no fim da partida, foi a responsável por marcar o ponto final da partida.
Com o resultado, o Brasil chega a seis vitórias em sete jogos no Grand Prix. Já Cuba segue sem vencer na competição e aparece entre as últimas colocadas, com sete derrotas consecutivas.
