O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou não acreditar que os protestos realizados no país durante a Copa das Confederações possa afetar o fluxo de turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Em entrevista, Gastão disse que algumas questões entraram na pauta política por causa do evento esportivo que ocorrerá ano que vem, a exemplo da mobilidade urbana e das melhorias em aeroportos.
“Os aeroportos, por exemplo, entraram na pauta pela Copa do Mundo, mas também pelo grande fluxo de pessoas viajando no Brasil. Mas, para que possamos ter o povo brasileiro participando plenamente, a Fifa vai ter de repensar os seus padrões”, afirmou o ministro do Turismo.
O objetivo é ampliar o diálogo com a Fifa, para tentar viabilizar mais acesso aos jogos. “Durante a Copa das Confederações, havia uma satisfação com os estádios, mas uma insatisfação com os preços cobrados, como o lanche, os ingressos. O povo que frequenta a geral estava ausente. Vamos buscar, pelo menos, modalidade de ingresso mais acessível”.
De acordo com Gastão Vieira, o nível de exigência da Fifa é muito elevado, mas, para os países, essa é uma oportunidade única de projeção. “Futebol é coisa de brasileiro. Quem vai fazer a Copa são os três milhões de brasileiros. Eu estou pensando é no brasileiro, porque é ele quem vai gerar renda, receita, vai pras ruas”.
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