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Luxemburgo diz que foi “fritado” por diretoria do Mengo

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O técnico Vanderlei Luxemburgo comentou nesta sexta-feira pela primeira vez sobre a sua saída do Flamengo, oficializada no dia anterior, e aproveitou para criticar a direção flamenguista. O treinador disse ter sido “fritado” por vários dirigentes do clube e que precisou conviver com seguidos atos de indisciplina no elenco. Para ele, a presidente Patrícia Amorim não teve lealdade e perdeu seu poder no cargo.
“Ela, com certeza, deixou de ter autoridade de presidente. Vi isso no olho dela, conversando com ela. Fui totalmente desrespeitado. Faltou isso, as coisas foram direcionadas para mim”, acusou Luxemburgo. “Faltou pulso em algumas situações, mas eu entendo. Na conversa de ontem (quinta), senti a Patrícia muito sozinha. Achei que ele está muito vulnerável. A minha saída não pode ser algo normal do futebol.”
O treinador classificou o tratamento recebido no Flamengo nas últimas semanas como um dos “mais feios” vivenciados na sua carreira. “Poucas vezes, dentro de tanto tempo de futebol, vi uma fritura tão grande como a que foi feita comigo, vazando informações precisas para jornalistas, para que chegasse ao desgaste que chegou. Foi um dos processos mais feios que vi na minha vida profissional”, criticou.
Luxemburgo declarou não ter se surpreendido com a decisão da diretoria de demiti-lo, já que a informação estava sendo especulada nas últimas semanas. “Eu já sabia que ia sair do Flamengo porque a notícia saiu há um mês atrás, que, quando terminasse os dois jogos (da fase preliminar da Libertadores), eu não seria mais o técnico e simplesmente se confirmou. O jornalista que deu essa informação sabia disso, não colocou isso porque quis colocar. Ele tinha as informações”, comentou.
Ele também declarou não ter tido o respaldo da diretoria para acabar com os constantes atos de indisciplina no elenco. “Comuniquei no início desse ano que seria difícil conviver com as coisas que aconteceram no ano passado. Falei que tinha que mudar nesse ano. Eu mudei e comecei a colocar as coisas no lugar Mas se a diretoria não mudou, não é meu problema. Se prefere jogar os problemas para debaixo do tapete, tudo bem. Eu fiz e venci, sou pago para comandar”, avisou.
O técnico evitou criticar diretamente Ronaldinho Gaúcho, um dos principais pivôs da sua demissão, mas admitiu que o comportamento do jogador o incomodava. “Eu não tenho que ter relação com jogador fora do futebol. Não quero o Ronaldinho para casar com a minha filha, quero o Ronaldinho para jogar futebol e cumprir seus compromissos. A regalia que um jogador de alto nível tem que ter é o salário que ele ganha. As outras exigências têm que ser as mesmas”, afirmou.

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