“Se não encostarem, não caio”. Neymar passou a ser acusado por alguns adversários de ser jogador “cai-cai”, depois da conquista do Campeonato Paulista na decisão com derrota contra o Santo André. E a pressão sobre ele aumentou com o pênalti marcado pelo árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, em lance em que o adversário o desarmou sem cometer a falta.
O técnico Silas, do Grêmio, não deixou passar a oportunidade de chamar a atenção do carioca Marcelo de Lima Henrique, que vai apitar o jogo desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela partida de volta das semifinais da Copa do Brasil, para as possíveis encenações do xodó santista.
Mas Neymar não está nem aí para as pressões. “Não dou trela para o que estão falando. Se o adversário não encostar em mim, eu não caio. Se caio é porque fui tocado. E se cair sem ser tocado é porque estou com problema nas pernas”, disse o melhor atacante do país na atualidade, com 26 gols marcados em 26 jogos. “Quando o adversário me toca, fico desequilibrado. Venho apanhando bastante, mas fazer o quê? Faz parte. A minha preocupação é continuar fazendo gols e tenho certeza de que vamos vencer na quarta-feira”, emendou.
