Os deuses do futebol não quiseram. Talvez essa seja a resposta para o empate de 2 a 2, na noite de ontem, no estádio Luthero Lopes, entre União e Barra do Garças, pelo Campeonato Estadual.
O União, devido ao fator sorte, não conseguiu superar o Galo da Serra. Foram cinco bolas na trave. Calado acertou três, Valdir Papel uma e o atacante Marciano, em uma bicicleta sensacional, acertou mais uma bola na trave do goleiro Gabriel. “Não entrar uma bola dessas é um pecado. A jogada do Marciano foi coisa de cinema”, lamentou o técnico Everton Goiano. Fora isso, os jogadores unioninos reclamaram de um pênalti que não teria sido dado pelo árbitro Maurício Aparecido Siqueira. “Nosso time hoje jogou muita bola, mas os gols não saíram na mesma proporção. Quem sabe domingo, contra o Mixto, a coisa seja diferente”, comentou o presidente do clube, Arny Spiering.
O União começou a partida jogando de maneira mais ofensiva, com Ronaldo Paulista e Danilo Cruz atuando como meias. O time criou diversas oportunidades de gol, mas tomou um castigo num dos poucos lances de ataque do Barra. Marcelo Newman acertou um chutaço da intermediária sem defesa para Silva, aos 24 minutos da primeira etapa.
Ao fim do primeiro tempo, o lateral Raniel sentiu uma contusão e foi a senha para Goiano abrir ainda mais o seu time. Ele escalou Marciano na vaga de Raniel. O jogador entrou em campo disposto a ajudar o União a virar o jogo. Aos três minutos, Marciano cruzou na medida para Valdir Papel empatar o confronto. Foi o primeiro gol do atacante com a camisa unionina.
Dois minutos depois, o mesmo Marciano 2 a 1. Porém, aos 10 minutos, a defesa do União falhou e Biguá empatou o jogo novamente, fazendo 2 a 2.
O União volta a jogar no domingo, no Dutrinha, contra o Mixto, às 15h30. O Barra joga também no domingo, às 17 horas, contra o Vila, no estádio Zeca Costa.
A partida de ontem levou ao Luthero Lopes 878 pagantes, para uma renda de R$ 10.578,00.
E a agonia do cavalo paraguaio continua, assim como a vergonha em ser colorado em Rondonópolis.