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Black Friday: como evitar as fraudes e fazer bons negócios?

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No próximo dia 25, acontece a Black Friday 2022, um dos eventos de varejo mais aguardado por lojistas e consumidores que esperam a data para aproveitar os grandes descontos em produtos de diversas categorias e, assim, economizar nas compras de fim de ano.

Antes, no entanto, de encher o carrinho de produtos, é importante ficar atento a alguns detalhes, afinal, desde a primeira edição da Black Friday no Brasil, em 2010, o número de reclamações feitas nos órgãos de defesa do consumidor é bem expressivo.

Em 2021, por exemplo, o site Reclame Aqui registrou, em um período de 43 horas, 9.690 contestações, uma alta de 19% em comparação à edição anterior.

(Foto – Rovena Rosa/Agência Brasil)

Para orientar sobre como fazer bons negócios, o administrador e especialista em marketing Edmir Kuazaqui, coordenador do Grupo de Excelência de Relações Internacionais e Comércio Exterior – GERICE, do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, relembra uma série de recomendações sobre os cuidados necessários para não cair nas armadilhas das propagandas enganosas e falsas promoções e dá dicas para o consumo consciente.

PESQUISE E COMPARE OS PREÇOS

De acordo com Kuazaqui, o primeiro passo é consultar a idoneidade das empresas nos sites oficiais de reclamações, como o Procon e o Reclame Aqui. Neles, é possível saber quais são as instituições mais citadas neste período de vendas.

Além disso, ele sugere, também, comparar as ofertas anunciadas nas lojas físicas e on-line. Geralmente, os valores das lojas virtuais são mais vantajosos, porém, se uma loja física estiver reduzindo seu preço, vale verificar como o produto está sendo ofertado no ambiente digital. Se após a comparação a melhor opção for a loja on-line, a dica é checar se o site é seguro, antes de efetuar a compra. “Alguns consumidores estão monitorando os preços desde outubro, para aproveitar melhor as ofertas”, revela.

Outro ponto que o administrador considera fundamental é desconfiar de propostas “maravilhosas” que prometem inúmeras vantagens, mas que, na verdade, só enganam o consumidor. “A oferta deve ser analisada com atenção e sob um ponto de vista mais racional”, orienta.

Se sua opção for a de adquirir produtos importados, saiba que é preciso ter um cuidado especial, pois a compra envolve uma série de obrigações por parte dos vendedores estrangeiros, como a própria qualidade do produto, características técnicas, prazo de entrega, assistência técnica e manutenção, além da possível devolução do que foi pago.

EVITE COMPRAR POR IMPULSO

Segundo Kuazaqui, muitas pessoas são motivadas para o consumo pela chance de adquirir um bem com algum tipo de vantagem financeira. No entanto, ele explica que a oportunidade só é positiva se o consumidor realmente necessitar do produto e não porque irá aproveitar uma pseudo-oportunidade de negócios.

“O fator psicológico é muito aplicado na comunicação de venda e, por vezes, o consumidor é influenciado a adquirir algo mais sob o ponto de vista emocional do que racional e as empresas estão cientes deste fato”, explica o administrador.

Outro ponto importante é analisar se a compra não compromete o orçamento e conferir as condições de pagamento à vista e parcelado. “Por uma questão de custo e oportunidade, as pessoas realizam a compra contando com a possibilidade de reduzir alguma despesa futura, e não conseguem. Muitos consumidores se endividam, por exemplo, no cartão de crédito e depois se arrependem, em razão de ter gasto mais do que deveriam”, comenta.

 

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