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Perto do sonho do título, Rakitic diz: “Seremos 4,5 milhões em campo”

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Rakitic deixou claro que, para ele, tanto faz qual será o seu papel na final amanhã – Foto: HNS/Oficial

Ivan Rakitic, 30 anos, nasceu na Suíça, jogou na Alemanha, é pai de duas meninas espanholas, e o croata é só um dos oito idiomas que ele fala – os outros são inglês, espanhol, catalão, italiano, francês, alemão e alemão-suíço.

E ninguém nesta Copa do Mundo sofre tanto por defender a camisa da Croácia quanto ele. De todos os jogadores que estarão em campo na final da Copa do Mundo, Rakitic é o recordista de faltas sofridas, 18.

O caminho até a final da Copa do Mundo em Moscou começou a ser traçado por Rakitic em junho de 2007, quando ele recebeu um visita do então técnico da Seleção Croata (e seu ídolo de infância) Slaven Bilic, que o convidou para defender a Croácia.

O meia jogava no Basel FC e já havia defendido a Seleção da Suíça nas categorias de base. Seu pai, Luka, é um torcedor fanático da Croácia, e já havia conseguido transmitir essa paixão para os dois filhos, Dejan e Ivan.

Seu estilo de jogo elegante e sua capacidade para cobrir um grande espaço no campo, acertar passes decisivos e chutar de longa distância já eram disputados tanto pelos grandes clubes europeus quanto pelos dois países com os quais ele tinha laços.

Quando ainda morava na Suíça, Rakitic estudou arquitetura e conciliou a rotina de atleta do Basel com um trabalho no escritório que redesenhou o Estádio Olímpico de Berlim e projetou o Ninho do Pássaro em Pequim.

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“Tentei estudar, mas com a carreira de jogador profissional acabou sendo impossível. Fazia maquetes, desenhava esboços. Tudo que você aprende, acaba podendo usar um pouco num campo de futebol”, disse ontem (13), dois dias antes do jogo contra a França.

Aos 19 anos, Rakitic deixou a Suíça e a arquitetura para trás ao se transferir para o Schalke 04, da Alemanha. Depois de quatro temporadas ali, foi comprado pelo Sevilla, onde virou ídolo – status que não foi abalado pela transferência para o Barcelona.

Na primeira vez que pisou no gramado do Estádio Sanchez Pizjuan como jogador do clube catalão, Rakitic foi ovacionado antes e depois do jogo pela torcida do Sevilla.

Logo em sua primeira temporada com o Barcelona, Rakitic deixou no banco ninguém menos do que Xavi Hernandez, e foi fundamental para o clube ganhar Copa, Liga e Champions – foi também “o” ano do trio MSN, formado por Messi, Suarez e Neymar.

Embora tenha uma carreira mais do que consolidada no nível mais alto do futebol de clubes, Rakitic deixou claro ontem que trocaria tudo pelo título mundial com a Croácia na Copa do Mundo da Rússia.

Ao entrar em campo contra a França em Moscou, o croata vai se tornar o jogador europeu com mais partidas disputadas nesta temporada: 71 jogos. Além disso, a Croácia chega a esta final com três prorrogações nas costas (contra nenhuma da França) e um grande desgaste físico.

Nos seis jogos da Copa até aqui, Rakitic percorreu 62,85 quilômetros – mais do que qualquer francês e só menos do que seu companheiro de meio-campo na Croácia, Luka Modric (63,03 km). O jogador do Barcelona já jogou de primeiro volante, já jogou pelos dois lados do meio de campo e deixou claro que, para ele, tanto faz qual será seu papel tático amanhã.

“Minha posição pode ser de lateral direito, ou pode ser sentado ao lado do técnico no banco, tanto faz. Eu só quero ajudar meus irmãos a conquistar esse título. Porque não somos só os que vamos jogar: agora seremos 4 milhões de pessoas em campo”.

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