25.7 C
Rondonópolis
 
 

Safras & Mercado

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

safras

SOJA: safra recorde

O primeiro levantamento para a soja da América do Sul na safra 2013/14, com o plantio em andamento, vai confirmando a sinalização feita no relatório de intenção de plantio em agosto, com expectativa para novos recordes de área e produção.
Segundo Safras & Mercado, o relatório chegou a uma área a ser colhida de 55,33 milhões de hectares, 7% superior aos 51,89 milhões deste ano. Em condições regulares de clima, há uma safra potencial de 163,04 milhões de toneladas, 11% acima do recorde de 146,23 milhões colhidos este ano.
“Além da questão da amplitude do avanço da área, a temporada tem também sinalização regular de clima, com chuvas próximas do normal em função da situação de neutralidade climática. Dessa forma, consideramos o rendimento médio em 2.947 quilos por hectare, 5% acima dos 2.818 quilos da safra atual”, aponta o analista associado de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior.
Segundo ele, não há dúvidas de que o principal motivador da opção dos produtores pela soja está nos preços, tanto nos praticados na temporada atual, como também aos praticados de forma antecipada para a próxima safra.
Os fatores limitantes para uma expansão ainda mais significativa, segundo o analista, são o forte aumento nos custos de produção, especialmente no caso dos defensivos e sementes certificadas, além da perspectiva de preços mais conservadores para a temporada 2013/14, pela combinação de safra recorde nos EUA e sinalização de safra novamente cheia na América do Sul.

BOI: preços firmaram

No mercado físico do boi gordo, ocorreram sensíveis mudanças na comparação ao início da semana passada. A começar pelos frigoríficos que voltaram a encontrar dificuldades para compor suas escalas de abate. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, essa situação fez com que o preço da arroba do boi gordo sofresse reajuste ao longo da semana passada.
Outro ponto que se alterou foi a oferta de boi gordo, que acabou sendo menos expressiva durante a semana passada. Muitos pecuaristas relutaram em negociar pelo preço de balcão dos frigoríficos, optando por reter a oferta até que os preços do boi gordo voltassem a reagir.
Frigoríficos de menor porte voltaram a apresentar maiores dificuldades na composição de suas escalas de abate. Alguns deles operam com capacidade reduzida. Na contramão desse movimento, os frigoríficos de maior porte ainda apresentam um quadro mais confortável, fazendo valer o uso dos confinamentos próprios e dos contratos a termo firmados no início do ano.
Segundo boletim divulgado pelo SINDIFRIO, a oferta de bovinos gordos para abate continua regulada em São Paulo mas, de outro lado, as indústrias também continuam exercendo pressão sobre os preços que estão praticando para pagamento aos vendedores, a conhecida pressão baixista.
A média semanal de preços (de 4 a 7/11) em São Paulo foi de R$ 108,66 a arroba. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 105,00.  Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 104,00. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 102,00. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 98,66, estável.
No atacado, a média semanal foi de R$ 5,20 para os cortes de dianteiro e de R$ 8,70 para os cortes de traseiro.

ALGODÃO: ajuste nos preços

O mercado nacional de algodão em pluma procurou um ajuste nos seus referenciais de preços nesta primeira semana de novembro. No CIF de São Paulo, as indicações de preço eram de R$ 2,06/libra-peso na quinta-feira (07), alta de 0,5% ante o dia anterior. Mas em comparação ao mesmo período do mês anterior, a queda apontada é de 3,3%. “Mesmo com as quedas internacionais, o mercado nacional busca suporte no dólar, que apontou forte alta nos últimos dias”, explica.
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2013/14 está estimada entre 1,588 e 1,664 milhão de toneladas, avanço de 21,9% a 27,7% na comparação com as 1,303 milhão de toneladas indicadas na safra 2012/13. Os números fazem do segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2012/13, divulgado nesta sexta-feira.
O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 861,8 a 904,9 mil de toneladas, números que representam um avanço de 16,8% a 22,6% ante 2012/13, quando foram produzidas 737,8 mil toneladas.

MILHO: vendedor na retranca

O mercado brasileiro de milho teve uma semana de poucos negócios no aguardo do relatório de oferta e demanda mensal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) hoje. Por isso, o mercado esteve travado. Mas a tendência até então foi de preços mais altos para o cereal, uma vez que existe demanda, porque o comprador não está plenamente abastecido.
Por outro lado, o vendedor ficou na retranca no aguardo de preços melhores para negociar e não fixava preços. Além disso, a desvalorização do real ao longo da semana mudou um pouco o panorama no setor e fez com que os preços no Porto de Paranaguá subissem bastante. Paraná voltou a ter níveis de R$ 25,00 enquanto o Porto de Santos chegou a R$ 27,00. “Tais níveis são muito expressivos”, comentou o analista.
Nesta quinta-feira (07), no porto de Paranaguá, o preço ficou em comprador/vendedor R$ 24,50/25,00. No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 20/21,00 Rio Grande do Sul, preço inalterado, a R$ 24,50/25,00, em Erechim. Em Goiás, preço a R$ 19,50/20,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 11/11,50.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Onda de calor gera alerta para MS e parte do estado de SP; Sul de MT e de GO podem ser atingidos

Um nova onda de calor deverá manter as temperaturas elevadas em todo o Mato Grosso do Sul nos últimos...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img