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, 15 maio 2024
 
 

Produtores e exportadores elogiam acordo com China

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Apesar de produzir mais de 200 milhões de toneladas de milho, os chineses necessitam do grão importado
Apesar de produzir mais de 200 milhões de toneladas de milho, os chineses necessitam do grão importado

Produtores e exportadores elogiaram a assinatura de um protocolo entre os governos do Brasil e da China que possibilita a abertura do mercado do país asiático para o milho brasileiro. Para eles, é uma oportunidade para escoar a produção do cereal que, na safra 2012/2013, chegou a superar a de soja.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Carlos Fávaro, lembrou que, até alguns anos, a China não era importadora e o Brasil não era exportador de milho. “Agora as duas coisas se unem. É importantíssimo. É uma grande oportunidade”, avalia.

As negociações entre Brasil e China vinham ocorrendo desde o começo do ano e a expectativa é de que os embarques possam ocorrer já na safra 2013/2014. Apesar de produzir mais de 200 milhões de toneladas de milho, os chineses necessitam do grão importado. A avaliação é de que as compras saltem dos 3 milhões de toneladas da safra 2012/2013 para 7 milhões no ciclo atual.

O presidente da Coamo, de Campo Mourão (PR), José Aroldo Galassini, acredita que uma abertura maior do mercado chinês para o milho brasileiro poderia até reforçar a intenção de plantio da segunda safra do cereal, ainda incerta no Paraná em função dos preços baixos.

“É uma grande opção. A demanda poderia estimular os preços. Só a notícia já faz a gente vislumbrar preços melhores para o milho”, diz ele, lembrando que os problemas com a logística dificultam o escoamento da produção. “Temos que resolver, senão o comprador vai buscar produto em outros países”.

Por causa da ineficiência de infraestrutura, o presidente da Comissão de Cereais e Oleaginosas da Federação de Agricultura de Goiás (Faep), Flávio Faedo, acredita que o Brasil terá dificuldades, em um primeiro momento, em atender os chineses. Mesmo assim, acredita que a abertura é “extremamente positiva”.

“A China tem uma tendência de precisar de mais milho. A necessidade de consumo é cada vez maior porque a população está se alimentando melhor e eles não tem mais áreas para abrir para a agricultura”, analisa. “Com preço e mercado, é possível o Brasil aumentar a produção a ponto do milho ser tão importante quanto a soja”. (Fonte: Globo Rural)

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