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, 15 maio 2024
 
 

Atual modelo de seguro rural não atrai produtores mato-grossenses

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Registro do Seminário Internacional de Seguro Rural, realizado em Piracicaba-SP
Registro do Seminário Internacional de Seguro Rural, realizado em Piracicaba-SP

Apesar dos riscos que os produtores rurais estão sujeitos ao produzir grãos em Mato Grosso, apenas 3%, da área de agricultura do Estado é protegida por seguro rural, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além do alto custo ao contratar seguro, o atual modelo não se encaixa nas reais necessidades dos produtores. O tema foi discutido durante o 2º Seminário Internacional de Seguro Rural, realizado em Piracicaba-SP semana passada, pelo Grupo Geser (Gestão em Seguros e Riscos) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), que reuniu representantes do Governo Federal, entidades do setor produtivo e seguradoras. O gestor do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Godoi, representou a entidade no evento e foi debatedor do painel “A política de gestão de risco rural no Brasil: estamos no caminho certo?”. Este painel também contou com a participação do ex-Ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli.

Segundo Godoi, no caso da soja, entre os riscos está o custo de produção variável, que é o mais alto do país (cerca de R$ 1.500 por hectare na safra 2013/2014), sendo aproximadamente 70% maior do que no Rio Grande do Sul, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O preço da saca é outro fator de risco, já que o valor pago em Mato Grosso é considerado o mais baixo do Brasil, em torno de 20% abaixo do valor pago aos produtores gaúchos. “Além disso, há os riscos de produção como pragas, doenças e o clima, além da exposição financeira. O produtor mato-grossense chega a desembolsar até R$ 5 milhões com o custeio da produção por safra”, destaca o gestor.

“Atualmente, o modelo de seguro rural praticado no Brasil não se encaixa nas reais necessidades do produtor, cobrindo apenas a produtividade. É preciso um seguro que se encaixe no nosso sistema de produção que não cubra apenas perdas de produtividade. Além disso, o valor do seguro aplicável é incompatível às condições do produtor. Precisamos discutir um novo modelo que atraia o produtor a assegurar sua produção”, analisa Godoi.

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