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, 14 maio 2024
 
 

Safras & Mercado

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SOJA: preços firmes

O mercado brasileiro de soja voltou a ter uma semana de preços firmes e de movimentação moderada em termos de negócios. Mesmo com a boa evolução das lavouras americanas, as cotações futuras em Chicago seguiram em elevação, enquanto o dólar se valorizou frente ao real, dando competitividade à soja nacional no mercado exportador.
A saca de 60 quilos subiu de R$ 66,50 para R$ 67,50 em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, entre os dias 30 de maio e 6 de junho. No mesmo período, o preço passou de R$ 63,00 para R$ 64,00 em Cascavel, no Paraná. No mercado do Mato Grosso, a cotação avançou de R$ 59,00 para R$ 59,50. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a saca se elevou de R$ 57,00 para R$ 59,00. Em Rio Verde, Goiás, o preço subiu de R$ 59,00 para R$ 60,00.
O comportamento doméstico seguiu a sinalização da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Nesta semana, os contratos com vencimento em julho tiveram valorização de 2,14%, passando de US$ 14,95 para US$ 15,27 por bushel. A falta de produto no mercado disponível segue impulsionando as cotações nos Estados Unidos. Além disso, há incertezas sobre o potencial produtivo da nova safra americana, ainda em fase de semeadura e desenvolvimento inicial.
O mercado financeiro também contribuiu para as commodities de exportação, marcando valorização do dólar frente ao real. O enfraquecimento da moeda brasileira foi acentuado pela decisão do governo de elevar a taxa básica de juros, reforçando as dúvidas sobre a capacidade de crescimento da economia do país.
As exportações de soja em grãos do Brasil renderam US$ 4,152 bilhões em maio, com média diária de US$ 197,74 milhões. A quantidade total de soja exportada pelo país chegou a 7,951 milhões de toneladas, com média diária de 378,6 mil toneladas. O preço médio da tonelada da soja ficou em US$ 522,20.
Entre abril e maio, houve uma alta de 14,6% no valor médio exportado, uma elevação de 16,4% na quantidade e uma baixa de 1,6% no preço médio da soja em grão. Na relação entre maio de 2013 e o mesmo mês de 2012, houve alta de 13,1% no valor total exportado, ganho de 14,3% na quantidade total e desvalorização de 1,1 no preço médio do algodão. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

BOI: alta no preço

O mercado brasileiro de carne bovina registrou uma semana com valorização de preços no Centro-Sul do Brasil. Um fator positivo ao avanço dos preços da carne bovina foi a decisão dos frigoríficos de reduzir o volume de compras na segunda quinzena de maio, de modo a fazer com que os estoques de carne, antes abundantes, se normalizassem. Isso fez com que houvesse uma intensa valorização dos preços da carne com osso, tanto que os cortes de traseiro saltaram de R$ 7,70 para R$ 8,00 o quilo, os de dianteiro, de R$ 4,50 para R$ 5,10 o quilo e a ponta da agulha de R$ 4,20 para R$ 4,60 o quilo.
No cenário exportador, dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicaram que o Brasil obteve uma receita de US$ 405,1 milhões com os embarques de carne bovina em maio, com média diária de US$ 19,3 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 91,6 mil toneladas, com média diária de 4,4 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.425,10.
No mercado de boi gordo, os preços da arroba para pagamento a prazo tiveram alta na quinta-feira (6) em relação à semana passada, passando de R$ 92,90 para R$ 93,67. No Mato Grosso, a arroba foi cotada entre R$ 85,00 e R$ 90,00 nesta semana, contra valores de R$ 86,00 a R$ 90,00 na semana passada. Em Tocantins, o valor médio da arroba ficou em R$ 89,00, contra R$ 86,00 por arroba na semana passada.

ALGODÃO: iminência da safra pressiona preços

O mercado brasileiro de algodão encerrou a primeira semana de junho com reduzido volume de negócios no disponível e com preços pressionados pela iminência da colheita no país. “No lado da demanda, as indústrias, de um modo geral, estão abastecidas e preferem concentrar o interesse de compra na safra nova, com entrega a partir de julho”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.
No CIF de São Paulo, a fibra foi indicada a R$ 1,87 por libra-peso nesta quinta-feira (07), acumulando queda de 7,4% em relação ao mesmo momento do mês passado. “Quando comparado à igual período do ano anterior, porém, ainda há ganhos de 24,7%”, completa o analista.
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2012/13 está estimada em 1,260 milhão de toneladas, recuo de 32,9% na comparação com as 1,877 milhão de toneladas indicadas na safra 2011/12. Os números fazem do nono levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2012/13, divulgado nesta quinta-feira. No oitavo levantamento, também eram esperadas 1,260 milhão de toneladas.
A produtividade das lavouras está estimada em 1.409 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.347 quilos por hectare na temporada 2011/12. A área plantada com algodão na temporada 2012/13 está estimada em 894,9 mil hectares, retração de 35,8% na comparação com os 1,393 milhão de hectares da safra passada.
O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 673,2 mil toneladas, número que representa um recuo de 35,7% ante 2011/12, quando foram produzidas 1,046 milhão de toneladas.

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