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, 15 maio 2024
 
 

Estudo reafirma urgência de investimento na região

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Números foram divulgados nesta semana em Brasília, durante lançamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo
Números foram divulgados nesta semana em Brasília, durante lançamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo

Para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção agropecuária no Centro-Oeste do país, a região precisa, com urgência, de investimentos de R$ 36,4 bilhões até 2020. Os números foram divulgados nesta semana em Brasília, durante lançamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo, realizado por entidades representativas da indústria e da agropecuária na região. Esse valor é necessário para a execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transporte de Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Impulsionada pelos recordes da boa safra mato-grossense, a região Centro-Oeste é líder nacional na produção de carne e grãos, capacidade de abate, além de se destacar na abundância de minérios. De acordo com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que no ato representou todos os governadores da região, o PIB do Centro-Oeste cresceu seis vezes nos últimos seis anos. “Atentem-se para o Centro-Oeste, aqui é o futuro do Brasil. O governo federal tem feito muito pouco por nós e graças ao empenho dos governos estaduais chegamos a esses bons resultados”, afirmou.

O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das mais de 100 obras prioritárias para a região, 19, ou seja, 16,4%, estão em andamento. As demais estão em fase de projeto ou apenas nos planos governamentais. O levantamento da CNI e da CNA identificou 26 projetos no transporte ferroviário, com custos de R$ 17,5 bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vão exigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para melhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$ 6,7 bilhões.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, revelou que a necessidade de investimento logístico é apartidária. “Todas as confederações estão unidas para que as concessões deem certo, não pelo sucesso político do governo, mas pelo sucesso econômico dos nossos setores. Por isso estamos juntando as forças”, destacou a senadora.

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, destacou a importância dos dados levantados pelo estudo. Para ele, o levantamento referenda tecnicamente os gargalos enfrentados pelos produtores. “Precisamos da integração de novos modais. O mundo todo usa hidrovias como fonte de transporte, e nós, com esta dádiva de rios navegáveis não estamos explorando este potencial. Apontamos a solução, agora o governo tem que querer fazer. Ou o governo decide fazer, ou em 2014 precisamos trocar de governo”, desabafou.

Se por um lado a região Centro-Oeste enfrenta dificuldades extremas para escoar a produção, por outro, o Produto Interno Bruto (PIB) regional quase triplicou entre 2002 e 2010, passando de R$ 129,6 bilhões para R$ 350,5 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O governo investe muito pouco no Centro-Oeste. Não tem sequer propostas para ampliar a competitividade da região que mais contribui para o superavit comercial do país”, lamentou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan.

O presidente da Confederação Nacional das Indústrias, Robson Braga de Andrade, afirmou que a partir de agora o estudo deve pautar as ações do governo. “Juntamente com a CNA vamos apresentar este projeto ao Governo Federal, e por meio do Ministério dos Transportes, solicitaremos que essas obras sejam incluídas no PAC, uma vez que elas tem um impacto grande na redução de custos”, lembrou.

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