1- SENHORAS E SENHORES,
a partir desta semana serei eu que assumirei a responsabilidade de levar até os nossos leitores as informações desta tão importante Coluna, o Papo Político, que já foi escrita pelos baluartes da imprensa rondonopolitana o saudoso João Batista Toledo e Lucas Perrone, atual secretário de imprensa do município. Sei que a responsabilidade é enorme, mas pretendo assumi-la com determinação de fazer sempre o melhor possível para trazer informações relevantes e de interesse para a nossa sociedade. Então vamos lá…
2- ESTA SEMANA
começou com a decisão dos vereadores em não instalarem a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da travessia urbana. A decisão pode não ter agradado o autor da proposta, o vereador Carlos Vanzeli (PDT), que depois de anunciar que iria requerer a CEI na sexta-feira (12), teve que anunciar que não o faria alegando falta de orçamento na Câmara e dificuldades em investigar uma obra que é um convênio com o Governo Federal. No entanto, Vanzeli não teria desistido da empreitada se não o tivessem posto em uma situação inusitada: a maioria dos vereadores queria que Carlos Vanzeli garantisse sua permanência na Câmara durante a duração da CEI. Acontece que, como todo mundo sabe, Vanzeli é suplente e pode deixar a Câmara a qualquer momento. Uma manobra, como a volta de Fábio Cardozo à Câmara, que é o secretário municipal de Infraestrutura, já poria tudo a perder. E o Fábio é hoje quem responde pela Prefeitura sobre esse polemica obra, onde sai governo e entra governo e as indefinições continuam. Resultado: a maioria já sabia que não teria CEI. Para não ficar tão feio decidiram criar uma comissão para acompanhar as obras que a Prefeitura irá finalizar. Somente, Carlos Vanzeli, ainda não satisfeito com a situação, resolveu encaminhar um requerimento ao secretário Fábio Cardozo solicitando todos os relatórios referentes à obra e caso após análise encontre ‘fato novo’ poderá pedir novamente a CEI.
3- ENQUANTO OS VEREADORES
lutavam para esquecer a travessia urbana, a presidente da comissão provisória do PMDB, Paula Costa, tentava marcar uma reunião com o prefeito Percival Muniz (PPS) para tratar do acordo entre as siglas para seguirem juntos na administração. O problema é que já faz duas semanas que o PMDB tenta marcar a tal reunião e nada. Enquanto isso, muitos partidários da sigla estão insatisfeitos com a situação desde quando Cláudia Virgílio, que era indicação do partido, deixou a pasta de Ação e Promoção Social e a vaga não continuou com o PMDB. Os partidários ainda não falam em rompimento, mas caso venha a ocorrer, a atual administração perderia um dos principais aliados na Câmara Municipal, já que o partido conta com cinco vereadores. Fato este muito bem lembrado por Paula Costa em conversa com esta colunista.
NA VERDADE,
é que até agora o prefeito Percival Muniz tem governado na mais absoluta tranquilidade, sem quase nenhuma oposição na Câmara Municipal, graças aos acordos fechados no início do governo, principalmente com o PMDB e com o PT, que, aliás, está satisfeito com a situação em que se encontra na atual administração. O único vereador da sigla, Mauro Campos, declarou recentemente que o partido sempre teve uma ala de militantes contrários à aliança com Muniz, mas que a maioria é favorável e está satisfeita.
4- NO ENTANTO,
no PT as coisas não andam tão bem assim. Sem conseguir uma unidade, o partido vai para a disputa para a presidência do diretório municipal, isso se até lá não houver racha. A preocupação de Mauro Campos, por exemplo, é que ocorra o racha e que seja instalada no município uma comissão provisória. “Seria um retrocesso muito grande para o PT, que com unidade saiu vitorioso nas eleições municipais”, disse Mauro Campos.
5- O DEPUTADO ESTADUAL
Hermínio J. Barreto (PR) é um dos nomes mais cotados para assumir a liderança do governador Silval Barbosa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas até o momento não há nada de oficial. Barreto, que é considerado um bom articulador, está gostando da repercussão da indicação do seu nome, mas pondera que esse assunto ele terá que consultar as bases, o que o parlamentar fará somente com uma indicação oficial. Além de Barreto, o nome da deputada Teté Bezerra também aparece entre os mais cotados para assumir a liderança do governo na Assembleia e pode ser a indicada, já que é do mesmo partido de Silval Barbosa. De tudo, o que está se configurando é que a liderança do governo na AL fique com um deputado de Rondonópolis. Preferível que seja um bom articulador e contribua para trazer melhorias para a cidade, que, aliás, não vem recebendo muita coisa do governo do Estado, tanto que a imagem de Silval Barbosa em Rondonópolis está péssima. Para a população, ele está sendo o governador que está fazendo a Copa do Mundo em Cuiabá e esquecendo da saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, enfim, do povo. Silval bem que vem tentando melhorar a imagem com peças publicitárias, mas nada que venha surtindo efeito. Diante disto, também, ser aliado de Silval hoje não é muita vantagem para nenhum deputado em Rondonópolis e região sudeste, pelo menos. O que se diz, é que nem para senador Silval irá se candidatar e preferirá terminar o mandato e ser o governador da Copa do Mundo, do que ter que se afastar do cargo antes do evento mundial de futebol e deixar os louros para o vice, Chico Daltro (PSD). Este sim deve ser candidato, possivelmente, para deputado federal.
