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, 18 maio 2024
 
 

Corpo de brasileiro executado na Indonésia é velado em Curitiba – 09h17′

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O corpo do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, executado na Indonésia na última quarta-feira (29), chegou a Curitiba. Ele está sendo velado neste domingo (3) no cemitério Parque Iguaçu. A imprensa não foi autorizada a entrar no local.

O caixão com o corpo de Gularte deixou Jacarta na sexta-feira (1º). Na quarta, ele chegou a ser velado em um hospital da capital indonésia, com a presença de sua prima, Angelita Muxfeldt, que acompanhou seus últimos momentos.

Foi a ela que o paranaense pediu para ser enterrado no Brasil. Antes disso, a ideia da família era cremá-lo na Indonésia e trazer as cinzas para o Paraná.

Gularte foi condenado à morte em 2005 por tráfico de drogas. Um ano antes, ele foi preso quando tentava entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe.

Ao longo dos últimos dez anos a família tentou de todas as formas evitar a morte de Gularte. A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a enviar carta ao presidente do país, Joko Widowo, pedindo que a pena de morte fosse suspensa devido ao “quadro psiquiátrico” do condenado.

O paranaense foi o segundo brasileiro executado neste ano na Indonésia. Em janeiro, Marcos Archer Cardoso Moreira, 53, foi fuzilado por ter sido condenado à pena de morte também por tráfico de drogas. Ele foi preso em 2003 com 13,4 kg de cocaína no aeroporto de Jacarta.

PERFIL

De família de classe média alta, Gularte nasceu em Foz de Iguaçu (PR). Seu pai, Rubens Borges Gularte, é médico; sua mãe, Clarisse Muxfeldt, é herdeira de uma família de produtores de soja.

Ainda criança, se mudou com os pais para Curitiba. Rodrigo teve contato com as drogas no começo da adolescência e chegou a fazer diversos tratamentos contra a dependência química.

Com a ajuda da mãe, tentou abrir negócios próprios, sem sucesso. Não concluiu nenhum dos três cursos superiores que começou a fazer. O surfista morava em Florianópolis quando viajou para a Indonésia e foi preso. Foi na capital catarinense que ele teve um filho autista, hoje com 21 anos, mas não participou de sua criação.

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  1. Que moral tem a Indonésia? O autor e diretor do documentário “The act of Killing” (2012) – “O ato de matar” – Joshua Oppenheimer, cujo filme concorreu ao Oscar de melhor documentário e mostra os depoimentos dos autores do #genocídio cometido por integrantes dos esquadrões da morte da Indonésia (mais de 1 milhão de mortes), diz claramente em entrevista ao programa PBS NewsHour dos Estados Unidos, que os autores do #genocídio “ainda estão no poder” (“the perpetrators are still in power”). A entrevista, publicada em 27 de fevereiro de 2014, pode ser encontrada no YouTube (em inglês): https://www.youtube.com/watch?v=OscSVAy_1D8 .

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