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, 18 maio 2024
 
 

Dólar abre em alta, a R$ 2,32, após S&P rebaixar rating do Brasil – 09h01′

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SÃO PAULO – Um dia depois de o Brasil ter a nota de crédito rebaixada de BBB para BBB- pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, o dólar comercial abriu a sessão em alta, mas inverteu o sinal. Às 9h41m, a moeda americana se desvalorizava 0,04% cotada a R$ 2,319 na compra e R$ 2,321 na venda. Na mínima do dia, a moeda caiu a R$ 2,318 e na máxima foi negociada a R$ 2,332.

No mercado futuro, o contrato da moeda com vencimento em abril avançava 0,17%, para R$ 2,333.

A Standard & Poor’s rebaixou também rebaixou os ratings de crédito em moeda estrangeira das estatais Petrobras e Eletrobras de ‘BBB’ para ‘BBB-‘, o que pode ter reflexo nas ações dessas empresas na Bolsa de Valores de São Paulo.

“Em razão de nossa expectativa de ajuda do governo, esperamos que os ratings da Petrobras e da Eletrobras continuem se movimentando junto do rating soberano”, afirmou a S&P.

Também foi rebaixado o rating da Samarco Mineração, empresa de capital fechado controlada pela Vale e pela BHP Billiton. A nota passou de ‘BBB’ para ‘BBB-‘, refletindo a avaliação de que a empresa é uma subsidiária “estrategicamente importante” para a Vale.

“O rebaixamento já era esperado por todo o mercado, mas a surpresa ficou por conta do prazo. Após o anúncio do governo de meta de superávit primário de 1,9% do PIB e o contingenciamento do Orçamento em R$ 44 bilhões, esperava-se o rebaixamento para o período eleitoral ou início do próximo ano”, diz em nota divulgada nesta manhã o analista William Castro Alves, da XP Investimentos.

Para o estrategista da Queluz Asset Management, Maurício Pedrosa, a decisão da S&P já era esperada, embora não num prazo tão rápido. A equipe da agência de classificação de risco, chefiada pela economista Lisa Schineller, esteve no Brasil há duas semanas, quando se reuniu com economistas do Banco Central e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para coletar números da economia brasileira.

– Embora a decisão da agência não tenha sido uma supresa, a expectativa era de que haveria ainda análise de números coletados nas últimas semanas e o anúncio não fosse feito tão rapidamente – diz Pedrosa.

Pedrosa avalia que o mercado já tinha ‘precificado’ o rebaixamento do Brasil, e que o fato de a agência ter colocado o país em perspectiva estável, após o rebaixamento, pode ser avaliado como um ponto positivo, e evitar uma reação mais forte do mercado nesta terça.

– O fato de a S&P não ter colocado o país em perspectiva negativa, após o rebaixamento, indica que há mais um degrau para que o Brasil perca o chamado grau de investimento. Ou seja, o governo terá que reagir – diz Pedrosa.
SÃO PAULO – Um dia depois de o Brasil ter a nota de crédito rebaixada de BBB para BBB- pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, o dólar comercial abriu a sessão em alta, mas inverteu o sinal. Às 9h41m, a moeda americana se desvalorizava 0,04% cotada a R$ 2,319 na compra e R$ 2,321 na venda. Na mínima do dia, a moeda caiu a R$ 2,318 e na máxima foi negociada a R$ 2,332.

No mercado futuro, o contrato da moeda com vencimento em abril avançava 0,17%, para R$ 2,333.

A Standard & Poor’s rebaixou também rebaixou os ratings de crédito em moeda estrangeira das estatais Petrobras e Eletrobras de ‘BBB’ para ‘BBB-‘, o que pode ter reflexo nas ações dessas empresas na Bolsa de Valores de São Paulo.

“Em razão de nossa expectativa de ajuda do governo, esperamos que os ratings da Petrobras e da Eletrobras continuem se movimentando junto do rating soberano”, afirmou a S&P.

Também foi rebaixado o rating da Samarco Mineração, empresa de capital fechado controlada pela Vale e pela BHP Billiton. A nota passou de ‘BBB’ para ‘BBB-‘, refletindo a avaliação de que a empresa é uma subsidiária “estrategicamente importante” para a Vale.

“O rebaixamento já era esperado por todo o mercado, mas a surpresa ficou por conta do prazo. Após o anúncio do governo de meta de superávit primário de 1,9% do PIB e o contingenciamento do Orçamento em R$ 44 bilhões, esperava-se o rebaixamento para o período eleitoral ou início do próximo ano”, diz em nota divulgada nesta manhã o analista William Castro Alves, da XP Investimentos.

Para o estrategista da Queluz Asset Management, Maurício Pedrosa, a decisão da S&P já era esperada, embora não num prazo tão rápido. A equipe da agência de classificação de risco, chefiada pela economista Lisa Schineller, esteve no Brasil há duas semanas, quando se reuniu com economistas do Banco Central e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para coletar números da economia brasileira.

– Embora a decisão da agência não tenha sido uma supresa, a expectativa era de que haveria ainda análise de números coletados nas últimas semanas e o anúncio não fosse feito tão rapidamente – diz Pedrosa.

Pedrosa avalia que o mercado já tinha ‘precificado’ o rebaixamento do Brasil, e que o fato de a agência ter colocado o país em perspectiva estável, após o rebaixamento, pode ser avaliado como um ponto positivo, e evitar uma reação mais forte do mercado nesta terça.

– O fato de a S&P não ter colocado o país em perspectiva negativa, após o rebaixamento, indica que há mais um degrau para que o Brasil perca o chamado grau de investimento. Ou seja, o governo terá que reagir – diz Pedrosa.

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