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Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Prefeitura diz não ter condições técnicas

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Percival Muniz: “a Prefeitura saiu de onde nunca deveria ter entrado”
Percival Muniz: “a Prefeitura saiu de onde nunca deveria ter entrado”

O prefeito Percival Muniz avaliou ao Jornal A TRIBUNA que não tem dúvidas de que a devolução da obra da travessia urbana da BR-364 ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi a melhor decisão para a cidade de Rondonópolis. A polêmica decisão do prefeito em devolver a gestão da obra ao Dnit, conforme noticiado ontem pelo A TRIBUNA, foi tomada em audiência pública nesta quinta-feira (11/07).
Percival justificou que o Município não tem condições técnicas de tocar esta obra, não tendo experiência em grandes obras, nem técnicos com experiência e em número suficiente para tal. “A rodovia é do Dnit. O dinheiro é do Dnit. Quem tem experiência em rodovias é o Dnit. Precisa fazer a revisão do projeto e quem autoriza é o Dnit… Todas as despesas feitas passam por avaliação do Dnit”, justifica.
Conforme o prefeito, antes de devolver a obra, no entanto, a Prefeitura pretende concluir serviços cruciais do projeto para evitar transtornos à sociedade, sendo a travessia subterrânea que liga as vilas Mamed e Canaã, a duplicação da pista na região em frente ao Sinuelo e a pavimentação das duas vias marginais à rodovia, após o antigo aeroporto, onde a situação atual vem prejudicando o acesso às empresas.
A estimativa do prefeito é terminar esses serviços restantes em 30 ou, no máximo, 60 dias e, na sequência, iniciar os procedimentos de devolução da obra ao Dnit. Para isso, argumenta que a Prefeitura terá de pedir a rescisão do contrato, devolver o dinheiro em caixa e prestar conta do serviço feito. “A Prefeitura saiu de onde nunca deveria ter entrado”, avalia.
Para Percival, não faltou discussão com a sociedade para tomar essa decisão. “A população já está abastecida de bastante informações sobre a obra”, assegurou ele, lembrando que todos os dados da travessia urbana foram repassados nessa última audiência. “Agora é esclarecer todas as dúvidas da sociedade e explicar a situação”, argumentou ele, informando que a discussão sobre devolver ou não a obra está esgotada.
Diante dos números apresentados, dando conta de uma diferença de cerca de R$ 4,5 milhões entre serviços pagos e serviços executados, Percival adiantou que possíveis problemas por causa de divergências e contestações sobre a obra serão resolvidos na Justiça.

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