Há pelo menos seis meses, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está funcionando sem médico regulador em Rondonópolis. Segundo o enfermeiro Adriângelo Magalhães, coordenador do serviço na cidade, os sete médicos responsáveis pela regulação do serviço começaram a pedir demissão gradualmente a partir do mês de fevereiro deste ano. Depois disso, não houve mais contratação. “Após estas demissões, foram abertos pela Secretaria Municipal de Saúde vários seletivos, porém não houve inscrições. Hoje, estão abertas as sete vagas, no entanto, não temos visto interesse de médicos em preenchê-las”, disse o coordenador.
De acordo com Adriângelo Magalhães, as vagas ainda estão disponíveis e os interessados poderão procurar a Secretaria de Saúde. “O município paga R$ 770 por cada plantão de 12 horas. Cada médico pode tirar pelo menos dez plantões ou mais por mês dependendo da sua disponibilidade”, repassou o coordenador.
A MISSÃO
O serviço de regulação é um trabalho sem complexidade. O médico do Samu fica na central de regulação e, conforme vai recebendo os chamados, ele faz o primeiro contato com quem ligou pedindo socorro. Pelo telefone, o médico pergunta como está a situação da vítima, se teve fratura, se está desacordada, etc. Diante das informações, o médico vai avaliar se manda ao local uma ambulância simples ou uma avançada. De acordo com o grau de gravidade, o médico destina a equipe adequada para o atendimento.
