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, 17 maio 2024
 
 

Médicos farão avaliação de proposta

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Uma primeira reunião dos médicos do Samu foi realizada na semana passada, quando, a pedido dos vereadores, foi dada uma chance para negociação

Os médicos locais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) vão participar de uma reunião nesta quinta-feira (29/12), a partir das 18h30, na sede do Corpo de Bombeiros em Rondonópolis. Eles vão avaliar os anúncios feitos pelo prefeito José Carlos do Pátio, entre eles de concessão de abono salarial de 30%, e vão definir uma posição quanto aos rumos do movimento. Devido às várias dificuldades estruturais e defasagem salarial, os médicos do Samu ameaçam uma demissão em massa.
Além do abono salarial de 30% para toda equipe do Samu, a Prefeitura também anunciou outros investimentos, a exemplo da contratação de quatro radio-operadores, da instalação de uma central digital antitrote e da construção do espaço próprio da central de regulação do serviço. A reclamação da municipalidade é que, apesar do serviço atender 19 municípios, Rondonópolis faz acima de suas obrigações, não sendo justo que apenas a prefeitura local suporte todas as despesas.
Em entrevista ao Jornal A TRIBUNA, o médico Hermógenes Fernando de Oliveira Neto, que faz parte da equipe do Samu, esclareceu que o abono salarial será pago em parcela única, não sendo incorporado ao salário. Até agora, a proposta do prefeito não contempla pontos como mudança de regime, aumento real no salário e direitos trabalhistas. Pessoalmente, acredita que a concessão do abono é uma estratégia para desqualificar o movimento dos médicos e tirar o foco dos grandes problemas que se arrastam no serviço.
No momento ainda atuam 14 médicos no Samu. Um médico saiu no começo deste mês e mais três médicos já pediram exoneração e não estarão nos quadros do serviço a partir deste começo de janeiro. Hermógenes Neto é um desses médicos que não estará mais no Samu a partir deste mês de janeiro. “Não vou esperar mais. Para mim, esse é o meu limite”, justificou sobre as dificuldades que encontra para prestar os atendimentos.
Hermógenes Neto acrescentou ao A TRIBUNA que as promessas de melhorias na estrutura de atendimento do Samu estão demorando demais para serem concretizadas, apesar das reclamações serem antigas. No caso da central telefônica e dos novos operadores, por exemplo, argumenta que já era para ser uma realidade diante dos prazos dados anteriormente, mas nada aconteceu. “A realidade do Samu não mudou nada. Na verdade, piorou”, diz.
O vereador Mohamed Zaher, presidente da comissão de saúde da Câmara Municipal, adiantou ao Jornal A TRIBUNA que o prefeito se comprometeu em voltar a discutir o reajuste salarial da categoria a partir de 15 de janeiro próximo. Ele pontuou que a Câmara vai estar acompanhando toda a negociação e, diante da importância do assunto, tem o maior interesse em buscar uma solução para o impasse. Para Mohamed, diante do demonstrado agora pelo prefeito, um acordo entre as partes não está longe. “O prefeito vai saber entender o valor desses médicos”, pontuou.

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