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, 14 maio 2024
 
 

Entre Fluminense e Franco Baresi

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A primeira fase do Estadual chega ao fim com todos de olho, pelo menos até aqui, na Chave B, na parte debaixo da tabela. Lá em cima, ao meu ver, não tem por onde correr. O Vila vai permanecer no topo da tabela independente do resultado do Uni-Grão. A questão são os três times que estão na chamada zona de rebaixamento.
O desafio agora é saber quem será o Fluminense de Mato Grosso. Escrevo isso pois, no ano passado, no Campeonato Brasileiro, qualquer pessoa que acompanhava a competição dizia, sem medo de errar, que o Flu estaria na Segunda Divisão devido à campanha pífia que fazia no primeiro turno.
O Flu trocou de técnico e, na reta final,  trouxe o então desacreditado Cuca para comandar um grupo que a autoestima estava lá em baixo. O Flu de Cuca estava praticamente morto e, quando todo mundo já estava no enterro do clube à Segunda Divisão, eis que surge uma recuperação fantástica, inacreditável, inexplicável e o clube que já era dado como morto, ressuscitou e ficou na primeirona.
Pode até ser que eu esteja enganado mas, na minha modesta concepção, o REC está com um jeitão de Flu. Vejo que, no momento em que todos diziam que o Leão estava no fundo do poço, sem chance alguma de avançar, a equipe surpreende, empata com o Vila, vence o Palmeiras de forma convincente e de quebra avança sobre o Barra. Vejo que, ao contrário do Flu, o Cuca no REC não está no banco de reservas e sim em campo. Trata-se de Tironi. A chegada dele ao Leão deu novos ares ao clube e aos jogadores. O time, que era uma máquina de perder, virou uma máquina de bater.
O interessante é que muitos, inclusive eu, viram a chegada do Tironi ao REC como uma tentativa desesperadora da diretoria em salvar um clube que já estava rebaixado. Eu não apostaria R$ 1 no futebol de Tironi pelo simples fato dele estar há mais de ano longe dos campos, longe do futebol profissional. Eu, sinceramente, previa que o Tironi seria um fiasco neste Estadual e, pelo que eu vi, não foi. Muito pelo contrário. Recuado como terceiro zagueiro, ele está jogando mais do que muitos moleques de 19 anos.
Aliás, o Tironi jogando mais recuado, nas devidas proporções, tem lembrado o italiano Franco Baresi. O jogador, que na Copa de 94 machucou-se na primeira partida da competição, fez uma artroscopia no joelho e somente voltou no jogo final contra o Brasil, deu uma das maiores provas de recuperação que se tem ideia na história das Copas. Baresi, para quem não sabe, fez uma partida memorável na decisão da Copa, ele praticamente parou o ataque brasileiro, composto simplesmente pelo ‘imarcável’ Romário e o impossível Bebeto. Para quem não acredita no que estou escrevendo, basta acessar o youtube e digitar “Franco Baresi Heroic”, vocês vão ver seis minutos de desarmes precisos, algo que beira o inacreditável. Mas, infelizmente (ou felizmente para nós brasileiros), Baresi ficou marcado pelo pênalti perdido neste mesmo jogo.
Espero que com o REC e Tironi, não aconteça o que ocorreu com Baresi, que nadou, nadou e morreu na praia. Seria melhor que ocorresse o que houve com o Flu, que nadou, nadou e chegou à praia.

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