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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

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Nestes dias de entressafra de jogos e notícias “quentes” do futebol local, eu estava analisando algumas situações que viraram rotina em Rondonópolis. Não sei se o leitor já percebeu, mas foi-se o tempo em que os técnicos locais tinham espaço no futebol de Rondonópolis. Outro dia, eu mesmo me questionei quando foi a última vez que eu vi um técnico de Rondonópolis comandar uma equipe da cidade desde o início de um Estadual. Pelas minhas contas, isso aconteceu em 2007, com o Vila Aurora, quando contratou Carlos Rufino. Talvez ele tenha sido o último dos moicanos.

Mas, o que eu me lembro é que os técnicos de Rondonópolis não ficam resumidos apenas a Carlos Rufino. Lembro-me, por exemplo, de nomes como Gilson Lira, que é um bom treinador e que conhece muito de futebol, principalmente quando o assunto é tática. O Gilson, fora isso tudo, é um estudioso, que conta e muito no moderno futebol. Ele também tem outra característica marcante: em campo sempre teve boas atuações e como atacante era implacável. Pouca gente marcou tantos gols no futebol de Mato Grosso como o Gilson.

Vejo outros nomes como Zuí, por exemplo, que também é um bom treinador, tem conhecimento de futebol, de tática e esteve dentro das quatro linhas, fator que conta. Há sim, tem o Pinduzinho, que sempre esteve à disposição do União nos momentos mais complicados ou o Mário Sérgio, outro que em muitas vezes teve que segurar o rojão.

A lista de técnicos locais não para por aí. Paulo Bagagem, por exemplo, quando se fala em categorias de base é disparado o melhor de Mato Grosso. Técnico moderno, inteligente e que fala a língua da meninada. Até hoje, eu ainda não entendi como as diretorias do União e do Vila Aurora abriram mão do talento de Bagagem com a meninada às vésperas da Copa São Paulo em duas oportunidades.

Fora isso, havia o Genésio do Carmo, técnico já falecido, que estaria nos dias de hoje, o que representa Birigui para torcida do União. Genésio era identificado com a torcida colorada e sempre que dirigia o time fazia bonito. Genésio inventou uma fórmula que dava muito certo no União. Na hora de montar o elenco, o time dele contava com cinco jogadores da cidade e outros cinco de fora. Desta forma, a equipe vivia em harmonia e criava o compromisso com o torcedor local. Era comum o jogador desta época ir ficando, ficando até virar um legítimo rondonopolitano. Foram muitos que vieram na época de Genésio, formaram família por aqui e até hoje estão na cidade.

Falo isso com a cabeça tranqüila, pois neste ano vi tanto o União como o Vila Aurora investirem em técnicos que estão abaixo dos que já estão em Rondonópolis. Nada contra o Antônio Fernandes, o Toninho Cobra, que dirigiu o Vila, mas não havia muita diferença entre ele ou o Carlos Rufino. Talvez tenha uma, o Carlinhos tem um humor melhor. No União, também não vi diferença entre o Zé Humberto ou o Gilson Lira. Acho que entre contratar um técnico de fora e um local que esteja no mesmo nível, o certo é ficar com o local, o prejuízo no mês é menor.

Sobe – O Campeonato de Escolinhas que chega à fase final

Neutro – A Segundona, que começa hoje

Desce – A Copa Governador, que vive momentos de indefinições

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