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, 15 maio 2024
 
 

Matraca

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TÚNEL DO TEMPO

Ele é goiano de Itumbiara, radicado em Rondonópolis desde 1963. Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, foi também o primeiro chefe da história da Ciretran de Rondonópolis. Casado com Irene Gonçalves Alves.

A esposa, companheira fiel e inseparável em todos esses anos de luta, lembra até mesmo a hora que o casal chegou em Rondonópolis e procurou hospedagem no tradicional Hotel Luzitano, da saudosa Elza de Oliveira Lima Alves. Segundo dona Irene, eram 22 horas do dia 10 de maio de 1963.

Ele veio com a missão de comprar arroz para um amigo que residia em Goiás e despachar para aquele Estado. Foi atuando na compra do arroz que surgiu a oportunidade de montar a primeira máquina de beneficiamento do cereal em Rondonópolis.

Junto com dois amigos, ele fundou a Mercantil Assis Ltda que, além do beneficiamento do arroz, viria a se tornar a primeira revendedora de veículos da linha Chevrolet em Rondonópolis, que hoje é representada na cidade pela Família Zaher. Atuou também na compra e venda de cereais em um armazém de sua propriedade que ficava na avenida Bandeirantes, exatamente onde hoje estão as instalações do jornal A TRIBUNA.

A sua estreia na política ocorreu no ano de 1969 – auge da ditadura militar -, quando se candidatou a vereador pela primeira vez e foi eleito. Naquele ano, por um mandato tampão de três anos, disputavam a prefeitura, pela Arena-1, Zanete Ferreira Cardinal, tendo como vice Luiz Lopes Martinez e, pela Arena-2, Walter de Souza Ulyssea, que escolheu como vice Wilson José de Barros. Zanete venceu a eleição com uma diferença de 324 votos.

Aquela era a 5ª Legislatura Municipal, que possuía apenas 9 vereadores e o mandato do presidente da Câmara era de apenas um ano. O nosso personagem foi eleito presidente do Legislativo em 1971 e reeleito em 1972.

Neste mesmo ano, com o término do seu mandato, ele foi indicado pelo governador da época, José Fragelli, para ocupar o cargo de chefe da 2ª Ciretran de Rondonópolis, onde permaneceu por 16 anos. Nas eleições de 1988, quando Jota Barreto ganhou a prefeitura, tentou voltar à Câmara Municipal, mas não conseguiu se eleger. Barreto, então, o convidou para ser o seu secretário de Administração. Com o fim da gestão Barreto, ele abandonou a vida pública e hoje vive sossegado ao lado da esposa em uma chácara no Globo Recreio.

Com toda essa rica história aqui na terra de Rondon, que caminha para os seus 69 anos de emancipação político-administrativa, o nosso personagem do “Túnel do Tempo” desta semana homenageia o ex-vereador Waldivino Alves.


 

BOLA CHEIA

O aposentado Ramiro Silva de Almeida não teve nenhuma dúvida em reconhecer o ex-vereador Waldivino Alves. “Olha, estou radicado em Rondonópolis desde o final da década de 60. Trabalhei muito tempo da construção civil e hoje estou aposentado. Lembro muito bem do Waldivino Alves na época em que ele dirigiu a Ciretran. Nunca ouvi dizer nada que pudesse desabonar a sua conduta”, afirma o Ramiro.

Outro aposentado, o ex-bancário Amarildo Ferreira, mandou dizer pro Matraca que, quando criança, na sua vida de engraxate, o Waldivino Alves era um dos seus clientes. “Lembro muito bem dele. Sempre dava uma gorda gorjeta toda vez que eu deixava os seus sapatos brilhando”, recorda o ex-bancário – e com esse testemunho ele desmistifica que o Waldivino seria um verdadeiro mão de vaca…

Mas, olha só! Puxando a ficha do Amarildo, o calunista descobriu que ele é marido da Ivani, nossa colega de trabalho aqui no A TRIBUNA. Como o Matracoso não perdoa nepotismo, o bom Amarildo está desclassificado… Pode continuar engraxando as botas do Waldivino e esperando pela gorjeta. Kkkkkkkkkk

Tem gente importante, pioneira e que faz história nesta cidade também palpitando. Vejam essa: “À prestigiosa ‘Coluna do Matraca’. Bom dia! Na abordagem da pessoa do pioneiro Waldivino Alves se presta significativa homenagem aos homens e mulheres que desempenharam importante papel no desenvolvimento desta cidade nas décadas de 60,70 e 80. Parabéns ao colunista. Waldivino Alves, não muito grande no tamanho, mas gigante quanto a estatura moral, muito contribuiu, no seu tempo, como cidadão, político e servidor público para que Rondonópolis fosse o que hoje o é.

Recolhido ao anonimato, Waldivino deveria ser mais lembrado pelos homens que comandam os destinos de Rondonópolis. Obrigado”. Quem assina tudo isso é nada mais nada menos do que o Dr. João Roberto Ziliani, o mais antigo advogado de Rondonópolis e em plena atividade, o que não deixa de ser um orgulho pra todos nós aqui da Casa.

“Olá Matraca! Novamente Toninho do Fórum, agora sem medo de errar, o personagem desta semana trata-se do senhor Waldivino Alves, que desempenhou a função de chefe do Detran (hoje Ciretran por muitas décadas nos idos anos 70/80, com competência e honestidade… pronto, falei!”. Só errou nas muitas décadas, né Toninho!!!
“Bom dia! Essa do Matraca é mole pra mim! É o senhor Waldivino Alves da antiga Ciretran”, palpitou a Ana Rúbia Cardozo.

“Olá Matraca. Para me recuperar do ‘Bola Murcha’ da semana passada, o personagem do ‘Túnel do Tempo’ desta semana é o Waldivino Alves”, respondeu o Dr. Ednaldo Aguiar, ainda meio amarelado de vergonha, mas vibrando com a conquista de campeão do seu Cruzeiro na série B e a volta à elite em 23. kkkkkkk.

“O personagem do Matraca dessa semana é o sr. Waldivino Alves, foi vereador, diretor da Ciretran de Rondonópolis e também foi secretário na administração J. Barreto. Pessoa do mais fino trato… Abraços do Lelo Carioquinha… O Rio continua lindo”.

Também estão na lista de acertadores o Jamal Badie Daud, o Cícero Portela, a Daniela Silva Almeida, o Sergio de Assis Correa, a Katia Dias Alvim… e por aí vai a lista com os fãs do querido Waldivino Alves.


 

BOLA MURCHA

Morador na Vila Operária, o aposentado Josemar Caetano de Almeida viajou no tempo e foi buscar o nome do ex-vereador Ananias Martins de Souza. “É o Ananias Martins, guerreiro, combativo. Só não me lembro se ele foi chefe da Ciretran. Acho que isso foi uma pegadinha do Matraca”, justificou o desconfiado Josemar, que viajou no tempo e também na maionese.

Outro que também pisou na jaca foi o comerciante Osires Rodrigues do Carmo, da Vila São Francisco. “Anota aí pra mim. Pedro Lourenço da Silva Neto, o Pedro da Draga. Mereço o prêmio, não?”, cobra o palpiteiro. E o Matraca responde: merece sim… um caminhão de areia pra carregar nas costas. Kkkkkkkkkkkkk
Outro titular do time dos “Bola Murcha” da semana, o aposentado Miguel Ferreira de Assis, da Grande Vila Aurora, viu na foto do Waldivino Alves a figura do ex-vereador José Roosewelt Braga, que também foi presidente da Câmara Municipal e hoje mora em Cuiabá.

 

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