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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Ranking da vergonha na vacinação

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Os números da cobertura vacinal de crianças e adolescentes em Rondonópolis neste ano são vergonhosos e evidenciam os problemas da saúde municipal.

O levantamento do Ministério Público escancara a realidade da imunização na cidade e mostra que Rondonópolis figura entre os piores municípios de Mato Grosso na cobertura de praticamente todas as vacinas.

Quadro inteiramente ao contrário do que andou divulgando a administração do prefeito José Carlos do Pátio, na semana anterior, de que teria sido o segundo colocado pela avaliação da Secretaria Estadual de Saúde.

O que é mais grave, na realidade dos fatos estatísticos, é que em nenhum dos imunizantes a cobertura vacinal chega ao índice mínimo indicado que é de 75%.

Está longe dessa meta mínima e não atinge nem 40% de cobertura para nenhuma das vacinas que integram o Plano Nacional de Imunização (PNI) e que são obrigatórias. São crianças e adolescentes que estão ficando expostos à doenças graves que podem deixar sequelas e, inclusive, causar a morte.

Diante deste quadro crítico, é impossível que não se cobre ações mais efetivas do Município, não só com campanhas de conscientização, com buscas ativas, com vacinação nas escolas, mas também com cobranças, exigindo as carteiras de vacinação das crianças nas escolas e creches, acionando os conselhos tutelares quando a situação exigir.

Ao mesmo tempo, o Ministério Público que realizou o levantamento precisa contribuir, exigindo adoção de medidas pela administração municipal e atuando para que pais e responsáveis vacinem seus filhos.

Neste mesmo compasso, é fundamental que pais e responsáveis compreendam o seu papel, vacinem os filhos e façam assim a parte que lhes cabem em protegê-los de doenças graves, de sequelas e até da morte.

Vale lembrar que a vacinação é a principal forma de prevenção contra várias doenças de grande gravidade e que a baixa cobertura vacinal pode levar à volta de doenças já erradicadas, bem como à ocorrência de epidemias.

Doenças como sarampo, meningites, hepatites e poliomielite, por exemplo, que já ocasionaram muitas mortes ao longo do tempo, podem voltar a fazer parte do dia a dia da população rondonopolitana, deixar sequelas em pacientes e provocar mortes que poderiam ter sido evitadas.

É preciso que a cultura da prevenção e valorização dos avanços da ciência prevaleça, especialmente, com relação à vacinação. E evitar tudo isso é o papel que cabe ao chefe do executivo municipal, o sr. José Carlos de Araújo.

 

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