A proposta da implantação do transporte público coletivo gratuito é mais um debate importante aberto com a sociedade rondonopolitana. O assunto é pertinente, especialmente, tendo em vista que Rondonópolis precisa de medidas que tragam melhorias ao trânsito, bem como de iniciativas que melhorem o transporte coletivo na cidade, serviço que vem há anos sendo prestado sem eficiência necessária para atender a população decentemente.
Além disso, é fundamental que o trânsito e o transporte coletivo estejam em pauta entre a população, políticos e autoridades, pois são gargalos que não podem mais ser deixado de lado pelo poder público.
Já, com relação a proposta em si, de tornar o transporte coletivo gratuito para toda a população, é preciso avaliar questões práticas como os recursos públicos que serão necessários, não só para manter o serviço, mais para torná-lo mais eficiente e com isso atrair um número maior de usuários.
Se por um lado o Município tem o segundo maior orçamento do Estado, com previsão de mais de R$ 2,3 bilhões para 2024, por outro lado é preciso avaliar se a gratuidade é sustentável ao longo dos anos, sendo mantida com recursos exclusivamente municipais.
Também é necessário analisar a situação do transporte coletivo atual, que é pouco eficiente, conta com um número baixíssimo de linhas, não é ágil e rápido. É justamente essa condição precária que se arrasta há anos que afasta usuários e torna o serviço cada vez mais ineficaz e caro.
O que se espera é que o transporte coletivo e o trânsito de Rondonópolis realmente ganhem um local de destaque no debate público para que se busque alternativas viáveis que realmente resultem em melhorias, ampliando a utilização do transporte coletivo pela população e tornando o trânsito da cidade mais organizado e menos violento.
Essa é uma proposta que deveria ser avaliada com atenção, especialmente neste momento em que se aproximam as eleições municipais.
Aqueles que se propõem a gerir Rondonópolis não podem deixar para segundo plano medidas para o transporte coletivo e para o trânsito, uma vez que são setores que precisam de atenção especial em Rondonópolis.
O debate desta medida excede o transito. Há uma grande tendencia de aumento das benesses estatais, muitas com um impacto relevante no erario. Recentemente, o programa minha casa minha vida se tornou gratuito para milhoes de brasileiros. A longo prazo essas medidas são insustentaveis em um pais que perdeu a janela demografica – espólio do governo petista- e verá sua força de trabalho despencar enquanto os custos com idosos aumentarão exponencialmente. Somente um bobinho socialista acha possivel um país pobre como o Brasil adotar leis sociais de paises nórdicos.