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Rondonópolis
, 28 maio 2024
 
 

EDITORIAL: A força eleitoral feminina

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(Foto – Arquivo)

Os dados do Censo 2022 sobre a população brasileira evidenciou que as mulheres são a maioria em todas as regiões do país. Isso acontece pela primeira vez na história do Brasil e deixa claro que a participação da mulher na escolha dos governantes fica cada vez mais decisiva.

A maioria de eleitoras deve trazer mudanças nas propostas dos candidatos, porque a conquista do voto delas será fundamental para que sejam eleitos.

Com as mulheres se solidificando como maioria dos eleitores em todo o Brasil o que se espera para as eleições do próximo ano, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores, é que o voto feminino será muito disputado.

Para isso, a possibilidade é que os candidatos passem a priorizar ainda mais propostas e políticas públicas que tenham o público feminino como alvo, como já vem ocorrendo em pleitos passados. Mas, isso deve se acentuar ainda mais.

Essa mudança na formação da população e eleitores brasileiros já era esperada e cabe agora aos políticos se adequarem à nova realidade. Aqueles que não conquistarem os votos femininos certamente terão problemas para se eleger.

Além disso, fica a expectativa, não só que hajam mais propostas e políticas públicas para mulheres, mas que essa maioria feminina se reflita na representação nos cargos eletivos.

Que mais mulheres possam ser eleitas e que o número de representantes femininas possa ser maior nas câmaras municipais e no poder executivo dos municípios. Porque, ainda hoje, o número de mulheres nestes cargos ainda é pequeno.

Em Rondonópolis, por exemplo, com mais mulheres eleitoras, a Câmara Municipal conta com apenas duas representantes mulheres.

Para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a cidade não elegeu nenhuma mulher e hoje conta com quatro deputados locais, todos homens.

Portanto, não basta apenas que candidatos priorizem pautas femininas para conquistarem o voto das mulheres, mas que mais mulheres participem ativamente da política e possam ser eleitas para representar a população, atualmente, formada majoritariamente por elas.

Que essa nova realidade apresentada pelo Censo traga reflexos positivos para a sociedade. Que as políticas públicas com foco nas mulheres sejam priorizadas, que haja mais representatividade feminina nos parlamentos e governos.

 

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