A era digital da internet e das redes sociais que vivemos hoje tem suas vantagens, mas também abriga muitos perigos. Um desses riscos, conforme noticiado ontem pelo A TRIBUNA, é a multiplicação de golpes via aplicativos de mensagens. Fazendo valer a facilidade nas movimentações financeiras nesses meios, os golpistas têm cada vez mais usado da clonagem e da criação de perfis fakes em aplicativos de mensagens, para se passar por outra pessoa e, assim, solicitar transferências financeiras.
A atenção deve ser redobrada porque os golpistas estão sempre se aprimorando e estudando formas de enganar as pessoas, tendo como alvos principalmente aqueles que são pais e alegando situações emergenciais para convencer o repasse de dinheiro ou repasse de informações.
Interessante que a própria reportagem traz uma série de dicas repassadas por um delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, a exemplo de não fazer pagamentos sem antes confirmar por meio de telefonema a veracidade do pedido do autor.
Os tempos não são de brincadeira, especialmente no meio digital. Assim vale não arquivar telefones nas agendas telefônicas com a nomeação específica de “pai”, “mãe”, “esposa”, “filho”, entre outros pessoais que podem ser usados pelos golpistas.
Então, o reforço do A TRIBUNA é no sentido de manter todos em alerta, especialmente quando se trata de pedido de dinheiro por meio de aplicativos de mensagens ou até por telefone, simulando assaltos, sequestros e outras emergências.
Inclusive, temos de salientar que em Rondonópolis há ainda muitos golpes se valendo de venda de veículos por meio de grupos, sites especializados e redes sociais.
Também vale conhecer medidas que devem ser tomadas caso tenha caído em um golpe virtual. Essas dicas de prevenção nos dias de hoje devem ser repassadas a todos da família, como forma de dificultar a aplicação de possíveis golpes.
Aqui vale aquele velho ditado popular: “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”…