Quando a atual gestão do Governo de Mato Grosso anunciou a restauração do Anel Viário, no trecho compreendido entre a MT-130 e a BR-163/364, a população de Rondonópolis vivenciou um verdadeiro sentimento de alívio. O Anel Viário estava em uma situação de total impossibilidade de tráfego, o que além de atrapalhar o deslocamento da população pela via, que hoje em dia é urbana, também levava os veículos pesados para ruas e avenidas da cidade.
Com o início da obra, todo mundo acabou se espantando com a velocidade com que tudo acontecia. Não estávamos acostumados a ver um asfaltamento acontecer de forma tão rápida e, aparentemente, com tão boa qualidade. Em pouco tempo os problemas começaram a aparecer, foram solucionados, mas quase um ano depois a situação se repete, o que demonstra que a qualidade da obra não é aquilo que imaginávamos.
É possível observar no Anel Viário, que os maiores problemas acontecem sempre em pontos em que a água se acumula na pista. A drenagem ruim (ou total falta dela) potencializam o surgimento de buracos, “torções” no asfalto e é assim que o problema começa, chegando ao ponto do que vivenciamos em 2018 e 2019, em que era simplesmente impossível trafegar na via.
Por isso, é importante que a Secretaria de Estado de Infraestrutura corte o mal pela raiz. Verifique as reais condições do Anel Viário, se a obra que foi paga é a obra que foi entregue e o que faltou para o asfalto, que foi planejado para receber praticamente 99% do seu fluxo veículos pesados, simplesmente não consiga suportar todo esse peso.
O momento de solucionar esse tipo de problema é agora, pois, esperar que o asfalto fique todo danificado, acaba gerando um custo ainda maior aos cofres públicos, ou, melhor dizendo, ao bolso dos contribuintes. Além disso, importante lembrar aos nossos vereadores e deputados, que tanto cobraram essa obra e que tanto festejaram a realização dela, tomem frente da situação. São milhões investidos, e milhões para alguns anos, não somente para alguns meses.
