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Rondonópolis
, 23 maio 2024
 
 

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A saúde pública foi em 2018 um dos grandes gargalos no município de Rondonópolis, muito em função da crise enfrentada pelo Hospital Regional e das dificuldades de funcionamento em diversos serviços da Santa Casa de Misericórdia. Até hoje os problemas nas duas principais unidades de saúde da nossa região não foram solucionados.

No Hospital Regional, os médicos estão há meses sem receber pelos serviços prestados. Na Santa Casa, os serviços de obstetrícia foram suspensos no começo de dezembro também devido ao atraso de salários. Essas situações se repetem em função dos frequentes atrasos nos repasses estaduais e, no caso da Santa Casa, também pela defasagem da tabela de valores pagos por procedimentos via Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa realidade, invariavelmente, faz aumentar a demanda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Município, que é “porta aberta” no sistema e acaba atendendo muita gente, inclusive, de cidades da região que não encontra respaldo no Hospital Regional ou na Santa Casa. Na prática quem procura a UPA em caso de necessidade tem constatado nos últimos meses mais demora para receber o devido atendimento, além da presença de mais tumulto na unidade.

Uma reportagem de ontem do Jornal A TRIBUNA mostrou a realidade de reclamações em relação à demora para atendimento na UPA. O interessante é que foram mostrados casos de usuários com mal estar que estavam esperando por mais de cinco horas para serem atendidos. Por mais que não sejam casos que, a primeira vista, impliquem em risco de morte é inadmissível que cidadãos percam tanto tempo na espera de um diagnóstico ou medicação.

O mínimo que se espera é que o poder público possa tomar medidas que venham agilizar o atendimento na UPA. Será que o serviço não melhoraria com a contratação de mais médicos? Em muitos casos, falta mais informações para que as pessoas procurem um PSF ou unidade de saúde com terceiro turno próximo de casa. Alguma coisa precisa ser feita para que essa situação não persista.
O acesso gratuito à saúde é constitucional, mas, sobretudo, ela precisa ser com qualidade e agilidade!

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