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Rondonópolis
 
 

Sem fiscalização

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Uma situação que tem gerado revolta em boa parte da população é o tráfego de carretas carregadas por ruas e avenidas de Rondonópolis, o que é proibido por lei, mas que se trata de um expediente usado há muito tempo por motoristas que querem encurtar caminho ou fugir da buraqueira do Anel Viário, por onde deveriam transitar esses veículos.
O Jornal A TRIBUNA mostrou em sua edição desta quarta-feira (14) o caso da Avenida Frei Servácio, que está sendo recapeada na maior parte de sua extensão, mas que pode ter todo o serviço comprometido precocemente, devido ao intenso tráfego de carretas no período noturno e nos finais de semana, quando o trânsito urbano é menor e quando os motoristas infratores se sentem seguros para adentrarem a cidade e têm a confiança de não se depararem com nenhuma fiscalização.
Na reportagem, o próprio engenheiro da empresa contratada para realizar o recapeamento da via afirmou categoricamente que a via não foi projetada para receber o tráfego de veículos pesados e que se o mesmo não for contido urgentemente, tanto a cobertura asfáltica quanto a base e a sub-base, que são camadas de terra devidamente compactadas que ficam abaixo do asfalto, serão comprometidos de forma permanentes.
A situação já foi denunciada anteriormente e a Prefeitura tem dito sempre que não tem fiscais em quantidade suficiente para realizar ações de fiscalização para conter esse avanço das pesadas carretas sobre as ruas e avenidas da cidade. Mas a questão não pode ser ignorada e uma solução precisa ser encontrada de forma célere, para evitar a destruição precoce do belo trabalho de recapeamento, assim como de todas as camadas inferiores do asfalto, gerando transtornos e um prejuízo gigantesco para os cofres públicos.
A entrada e a circulação desses veículos, que chegam a pesar carregados mais de 100 toneladas, precisa ser coibida, não só por conta de seu peso e dos danos que causam no asfalto das vias urbanas, mas também pelo risco que oferecem para pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, por conta de seu tamanho avantajado e pelo grande espaço necessário para que realize simples manobras, como fazer uma curva.
Se a fiscalização da infração não pode ser realizada pelos Agentes de Trânsito, os amarelinhos, então, que a Prefeitura procure montar uma força-tarefa em parceria com o Gabinete Municipal de Apoio a Segurança Pública (Gasp), envolvendo a Polícia Militar, realizando blitzes nesses horários mais usados pelas carretas para atravessar a cidade.
O que não pode é deixar a coisa frouxa como está, com a penalização pelo ato ilícito recaindo mais uma vez sobre os ombros do cidadão comum, que certamente vai ter que arcar com os custos da recuperação dessas ruas e avenidas.

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