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Rondonópolis
, 26 maio 2024
 
 

Pagando preço alto

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Quem já construiu ou realizou reformas sabe que uma obra raramente vem acompanhada de calmaria. São inúmeros problemas aparecendo, como gastos além dos previstos, prazos que não são cumpridos, barulho, sujeira, entra e sai dos profissionais… Obra e paciência devem caminhar juntos.
Quando se fala em obra pública, além da necessidade, organização e qualidade, se espera também planejamento e precaução. Há algum tempo uma grande obra realizada pelo Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) tem tirado o sono de moradores e empresários da Rua Otávio Pitaluga, bem como de todos aqueles que precisam passar pelo centro comercial. Inicialmente, a obra se concentrou entre os bairros Jardim Guanabara e Monte Líbano. Apesar do barulho, das interdições e da poeira, a obra seguiu bem e com ritmo acelerado, como se espera. Porém, ao chegar no Centro, o tumulto começou. Todos sabem, com as interdições na região Central, o trânsito está caótico e a cidade não anda. Os comerciantes reclamam dos prejuízos e a Prefeitura é alvo de críticas o tempo todo.
É importante reforçar: ninguém é contra a obra. Ainda mais diante da importância, levar água tratada de uma região para outra, fortalecer o sistema de abastecimento do Município e evitar que o passado, quando faltava água para a população, retorne.
Contudo, o que todos estão pensando nesse momento é: será que não houve um planejamento para quando a obra chegasse ao coração da cidade? A impressão que se tem é de que o Sanear saiu interditando e quebrando ruas sem ao menos pensar o que isso causaria no já complicado trânsito da cidade.
O que se espera sempre da boa gestão é a precaução, o estudo do impacto e a solução. São vários e vários dias “apanhando” devido ao caos no Centro, para somente no início desta semana o Município ter uma ideia para aliviar a situação.  O cidadão, diante disso, só pode imaginar que Sanear e Secretaria de Trânsito sequer conversaram antes da obra começar para discutir como ficaria o trânsito no Centro durante esse período.
Com o eterno problema dos amarelinhos, a chuva de críticas para a Setrat, para o Sanear e para o Município são constantes há alguns dias, e devem permanecer ainda por um bom tempo, já que a obra segue para a Vila Aurora na próxima semana e os moradores serão agraciados com as interdições. Faltou planejamento, faltou inteligência e faltou gestão. Fica a torcida para que após esse festival de incompetência, pelo menos a Prefeitura olhe com mais atenção para essa situação, já que até outubro próximo os imprevistos da passagem da adutora que vai levar água da Lions Internacional para o Monte Líbano serão algo frequente na vida do rondonopolitano.

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