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, 17 maio 2024
 
 

O caminho é por aí…

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No Brasil, aparentemente, não existe nada que funcione melhor do que o crime organizado – infelizmente. Em todos os Estados, ele está presente, decidindo a forma como os brasileiros devem viver suas vidas. O Estado, como sabemos, está bem aquém da organização do crime. Sempre um passo atrás, apagando o incêndio.
O Governo de Mato Grosso anunciou um acordo junto ao vizinho Mato Grosso do Sul, para por meio de um Pacto Interestadual de Segurança, melhorar as ações de inteligência, análise criminal e prevenção de crimes.
Acordo importante, totalmente válido, e que já acontece entre outros Estados. Se Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, são rotas do tráfico de drogas internacional, por que não trabalhar as medidas de combate a esse crime de forma conjunta? Afinal, ele afeta os dois estados da mesma forma, e com um auxiliando o outro, os resultados podem ser mais positivos.
Quando se fala em fronteiras, sabidamente a fiscalização federal é falha, e a participação dos estados é muito importante se desejamos algum dia ter resultados expressivos.
Pelas fronteiras, entram e saem pessoas, acontece o tráfico internacional de drogas, de armas, de mulheres e crianças, furtos e roubos, crime contra a fauna e a flora, pirataria, exploração ilegal de madeiras, entre outros.
Quantas vezes já tivemos notícias de veículos roubados aqui no Estado de Mato Grosso que foram levados para outros países enquanto as vítimas eram feitas de reféns ou assassinadas? Quantas notícias de apreensões de drogas são dadas semanalmente nos veículos de comunicação locais? Os crimes acontecem, e a Segurança precisa ser mais eficiente que os criminosos. A burocracia tem que acabar para esse tipo de ação entre duas linhas de fronteiras, principalmente entre dois estados.
O Primeiro Comando da Capital (PCC) foi descoberto num passado recente loteando a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia a fim de assegurar o fluxo contínuo de cocaína para São Paulo. Recentemente, a onda de rebeliões e mortes em presídios também nos deram uma mostra de como estamos pequenos perante a força de bandidos.
Os indicadores criminais são um dos instrumentos de aferição da violência, mas não cobrem todos os aspectos do comportamento humano. Historicamente, os conflitos eram solucionados à força. Com o surgimento dos Estados, os indivíduos abdicaram do direito à vingança para que o ente central punisse os crimes praticados.
Somos dependentes do Estado, que tem a obrigação de oferecer Segurança de qualidade. Para isso, é preciso trabalhar com mais inteligência do que os criminosos atuam.

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