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Rondonópolis
 
 

Ameaça de ficar sem ônibus

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A informação de que a empresa Cidade de Pedra, responsável pelo serviço de transporte coletivo na cidade, deixará de operar em Rondonópolis em 90 dias, é mais um grande desafio para os gestores públicos resolverem neste início de ano. E isso, não será tarefa fácil, já que o prazo é curto e os problemas enormes. Mais de 200 trabalhadores serão demitidos e muita gente que depende do transporte será prejudicada.
Há três anos a empresa trabalha na cidade por meio de contrato provisório, já que o que tinha com o Município por meio de licitação venceu, e não foi renovado. Apesar de inúmeras cobranças da sociedade, a gestão anterior enrolou até não conseguir mais para preparar um edital para uma nova licitação, não se sabe realmente por quais razões, e quando, por fim, fez a licitação, nenhuma empresa se interessou. A própria Cidade de Pedra não se interessou, porque vêm alegando que há pelo cinco anos sofre prejuízos financeiros em Rondonópolis.
O problema na cidade é bem mais complexo do que se imagina. Ao longo dos anos, as políticas públicas para fortalecer o uso do transporte coletivo foram praticamente inexistentes. A própria empresa não fez muito para atrair passageiros, com ônibus velhos, atrasos nos pontos de ônibus e muitas outras situações. Houve o crescimento do número de concorrentes, como os mototaxistas, hoje em torno de 800. A economia brasileira cresceu muito, acesso aos carros e motocicletas foi facilitado, e até quem nunca havia sonhado em ter um veículo em tempos passados, conseguiu comprar. E assim, a frota aumentou, o número de passageiros caiu e a empresa entrou numa crise que a colocou nesta situação atualvolta.
Hoje, a Cidade de Pedra afirma ser inviável renovar sua frota, fazer investimentos, porque não há como reaver esse dinheiro. O número de passageiros caiu muito e dificilmente as pessoas que não tem o hábito de usar ônibus vão adquiri-lo. Essa é também a projeção para uma nova empresa na cidade, muita dificuldade.
Depois de nenhuma empresa participar da licitação no ano passado, a nova gestão tenta melhorar o edital e realizar uma nova investida. Mas, enquanto isso, o tempo está passando, e se nada for feito urgentemente, milhares de passageiros serão afetados. O caso é grave e precisa ser solucionado o mais rápido possível. O que não pode, é ao fim dos 90 dias, prazo dado pela Cidade de Pedra, não existir outra opção para os passageiros de Rondonópolis. A classe trabalhadora não vai poder se deslocar para seus empregos no dia a dia.

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