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, 17 maio 2024
 
 

Eike entra na lista da Interpol e é considerado foragido

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A casa do empresário Eike Batista foi um dos alvos da Justiça, ontem no Rio de Janeiro - Foto: Agência Brasil
A casa do empresário Eike Batista foi um dos alvos da Justiça, ontem no Rio de Janeiro – Foto: Agência Brasil

Rio de Janeiro

O empresário Eike Batista foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, o que possibilita sua prisão por qualquer força policial do país em que esteja. O empresário teve sua prisão decretada pela Justiça no âmbito da operação Eficiência, que investiga a participação do empresário em um esquema de lavagem de dinheiro desviado de obras públicas e enviado para o exterior.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, decretou a prisão do empresário por considerar que Eike mentiu ao prestar depoimento ao Ministério Público Federal (MPF). O empresário pagou US$ 16,5 milhões (cerca de R$ 52 milhões) em propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral por meio de um falso contrato, declararam à Justiça Federal dois operadores que fecharam acordo de delação premiada.
Eike foi um dos nove alvos de mandados de prisão emitidos pela Justiça e que foram cumpridos nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro. Ele, no entanto, não foi encontrado em sua residência e, de acordo com seus advogados, viajou para Nova Iorque com a família nesta terça. A defesa do empresário afirmou que ele vai se entregar e colaborar com as investigações.
A PF informou que, durante a operação Eficiência, foram apreendidos, ao todo, 18 carros, além de obras de arte, relógios, jóias e aproximadamente R$ 100 mil em dinheiro. Entre os veículos apreendidos, está um Lamborghini branco do empresário Eike Batista.
De acordo com o delegado federal Tacio Muzzi, Eike Batista é acusado de pagar mais de US$ 16 milhões para o ex-governador Sérgio Cabral em troca de benefícios dados pelo governo do estado ao seu grupo empresarial.
A prisão do ex-assessor do governo Francisco Assis Neto também não foi efetuada porque o acusado não foi localizado. As quatro pessoas presas nesta quinta são Álvaro Novis, Sérgio Castro de Oliveira, o vice-presidente de futebol do Flamengo e braço direito de Batista, Flavio Godinho, e Thiago Aragão, sócio de Adriana Anselmo, esposa do ex governador e que também foi presa no ano passado acusada de participação no esquema.
Os outros três mandados são contra o próprio Cabral, seu ex-assessor Carlos Miranda e o ex-secretário de governo Wilson Carlos, que já estão detidos desde novembro do ano passado. A operação também cumpriu quatro mandados de condução coercitiva, incluindo contra a ex-mulher de Cabral, Suzana Neves Cabral e, outro, contra o irmão do ex-governador, Mauricio Cabral. De acordo com o procurador da República Eduardo El Hage, apesar de não serem acusados de participar do esquema, ambos se beneficiaram.
As investigações apontam que Cabral recebeu cerca de R$ 340 milhões em propina para beneficiar empresários ao longo de seus mandatos. Dessa quantia, R$ 270 milhões já foram repatriados e estão à disposição da Justiça.
A Operação Eficiência, que é um desdobramento da Calicute, que prendeu Sérgio Cabral em novembro do ano passado, foi feita com base em depoimentos dados por Renato Hasson Chebar, e seu irmão Marcelo Hasson Chebar, operadores financeiros do esquema.

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