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Rondonópolis
, 23 maio 2024
 
 

Problema antigo!

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Entra administração, sai administração e o problema do excesso de servidores públicos contratados continua na Prefeitura de Rondonópolis. Apesar de ser um problema antigo, os gestores municipais vem postergando a solução para essa situação.
Percival Muniz pode alegar que abriu dois concursos públicos na sua gestão, mas temos de enfatizar que o número de vagas abertas foi insatisfatório frente a grande demanda existente. O último concurso realizado foi para provimento de 326 vagas, quando ainda constatamos um alto índice de contratados na gestão pública.
Para exemplificar essa realidade, vimos na semana passada que somente nos serviços de saúde foram dispensados 400 servidores contratados a partir de um convênio. Fora isso ficaram cerca de 300 profissionais, também da área de saúde, que terão o contrato vencido neste mês. Só aqui estamos falando de cerca de 700 servidores contratados em um único setor!
Não estamos considerando neste espaço o setor da educação, o que apresenta a maior demanda por profissionais. É com esse grande contingente de contratados que os gestores fazem campanha política, garantindo moeda de troca para apoios, e, por outro lado, acabam prejudicando grandemente a população que necessita de serviços diversos.
O Jornal A TRIBUNA mostrou que, com a dispensa desses cerca de 400 servidores contratados, existe o temor que muitos serviços de saúde sejam prejudicados neste mês de dezembro, pois haverá uma diminuição no número de profissionais para atendimentos. Somente no almoxarifado da saúde, segundo informado, foram dispensados 18 pessoas e permaneceram quatro.
Agora, para completar o descaso com a coisa pública, o gestor municipal vem falar que o Ministério Público Estadual apontou que a legislação não permite a convocação de aprovados em concurso nos três meses que antecedem o pleito e até a posse dos eleitos. Mas a pergunta que fica é: por que não fizeram o concurso e a convocação antes? Para isso, Percival Muniz contou com três anos e meio de prazo, entre janeiro de 2013 e junho de 2016!
Agora Zé Carlos do Pátio, que atesta estar mudado e disposto a fazer uma gestão diferenciada, pode mostrar essa mudança tendo uma preocupação com realização de mais concursos e diminuindo a farra dos contratos…

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  1. Esse tipo de visão generalizada e estereotipada é absolutamente perigoso: Já fui funcionário público também, e sei que há uma maioria de pessoas que buscam fazer o melhor de si, como também há uma parcela de ‘mornos’ e uma minoria de pessoas de má índole, a propósito, da mesma maneira que existem muitos bons e alguns maus advogados, bem como professores, policiais, engenheiros, médicos, juízes e qualquer ramo da vida. Não queira colocar em um grande pacote de incredulidade pessoas que abdicaram do convívio familiar, passaram horas estudando e tiveram capacidade de serem aprovados em um concurso com elementos danosos a sociedade. É claro que é provável que haja gente ruim em duas centenas, mas é como discorri acima. Mais uma vez, cuidado com suas generalizações.

  2. Prezado Sr. Henrique! Já estive dentro de uma Prefeitura das duas formas: como CONTRATADO, e como CONCURSADO. Abandonei o serviço público pelo mesmo motivo nas duas vezes: NINGUÉM QUER FAZER NADA LÁ DENTRO. Nem CONTRATADO, nem CONCURSADO. É uma tropa de gente batendo cabeça e girando uma engrenagem corrupta, ineficiente, ineficaz e absolutamente dispensável. Já vi bairros gerenciados totalmente por conselhos de bairro que dão show em qualquer administração pública. Já vi escolas gerenciadas pelo conselho de pais e mestres que se tornaram REFERÊNCIA de gestão e de ensino no PARANÁ, de onde eu vim. A gestão pública de forma generalizada em nosso país é uma lástima; e o funcionalismo público é a pior parte dessa equação. O Prefeito e Vereadores, ao menos são postos à prova de tempos em tempos. O FUNCIONÁRIO PÚBLICO fica lá, MAMANDO, MORGANDO e ATENDENDO MAL. Se você faz parte deste grupo, não sei como dorme a noite!

  3. Sr. Onório… O concurso público é a garantia de moralidade e legalidade, entra-se pelo mérito da aprovação e não por apadrinhamento político. São princípios básicos da administração pública. Existem bons cursinhos se deseja entrar no serviço público e está com dificuldades na aprovação. Procure no Google.

  4. Honestamente, acho que deveriam ser todos CONTRATADOS e não concursados. Pra que? Pra eles fazerem carreira na Prefeitura pra ganharem esses salários de marajás e ainda atenderem mal a população? Tem servidor na Prefeitura ganhando mais do que o Prefeito… …é só entrar no site da Transparência da Prefeitura pra ver! E o atendimento é feito como se eles estivessem fazendo algum favor pra gente! Além disso, os CONTRATADOS, quando prestam um mal serviço podem (E DEVEM) ser mandados pra rua e substituídos por quem QUER TRABALHAR. Quando os CONCURSADOS, gozando da MALDITA ESTABILIDADE DE EMPREGO, fazem o que querem e não são mandados pra rua quando não fazem o seu trabalho. Uma vergonha. FIM DA ESTABILIDADE DE EMPREGO JÁ. Aliás, passou da hora de termos uma renovação generalizada na prefeitura.

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