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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

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O curso de Medicina era um grande anseio da comunidade de Rondonópolis, considerando que se trata de uma graduação valorizada, que diversifica as opções de estudo dos jovens e que fortalece o município como pólo universitário. Esse sonho se tornou realidade em 2013, com a criação do curso no campus da UFMT em Rondonópolis, e o consequente ingresso da primeira turma no ano de 2014.
Passados três anos, estamos vendo que nem tudo são flores. O Jornal A TRIBUNA noticiou ontem que os estudantes já sentem as consequências da precária estrutura do curso local de Medicina. Infelizmente, as promessas de estruturação do curso não aconteceram até agora. Em consequência, os alunos planejam a realização de manifestações nesta segunda-feira (28/11) por causa da falta de estrutura no curso.
Devemos lembrar que, com o anúncio do curso de Medicina, houve uma grande expectativa na cidade de Rondonópolis. Afinal, a implantação desse curso no campus foi uma grande conquista. Além do mais, nesses três primeiros anos, dezenas de estudantes e suas famílias criaram esperanças de fazer o tão sonhado curso de Medicina em uma instituição federal, com perspectiva de qualidade.
No entanto, até agora, percebemos uma grande frustração dos estudantes que se esforçaram, apostaram e passaram para Medicina em Rondonópolis, após uma forte concorrência. Não é para menos! Fica a sensação de que a implantação desse curso foi mais uma ação politiqueira do governo do PT, no qual anuncia grandes feitos e se perde na execução, na viabilização das condições financeiras necessárias a longo prazo.
Para se ter uma ideia, os estudantes do curso de Medicina de Rondonópolis reclamam da falta de diversos professores e da demora para conclusão do bloco próprio de salas de aula e laboratório, que está com obras paradas. Enquanto isso, eles precisam estudar em salas e laboratórios de outros cursos do campus. Tudo isso compromete a qualidade de ensino, algo preocupante especialmente para profissionais que vão tratar da saúde humana.
O alerta dado pelos estudantes denota que as autoridades públicas precisam dar mais atenção a esse importante curso em nossa cidade. Menos mal que a primeira turma ainda não está na reta final do curso e, devido a isso, ainda há tempo de corrigir as deficiências verificadas até agora, especialmente com a contratação dos professores em número ideal e da conclusão do prédio próprio.
Criar curso por criar é fácil, mas a sua estruturação e qualidade são essenciais. Nessa perspectiva, devemos ter o cuidado para que a criação da esperada Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), a partir da emancipação do campus da UFMT, não se torne frustração…

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