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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Sob o estigma do medo

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O crime é hoje uma das principais preocupações da sociedade. As pessoas de bem estão amedrontadas, tem receio de frequentar lugares, temem pela sua segurança e dos seus. Na tarde de ontem (30), por exemplo, comerciantes fecharam as portas de seus estabelecimentos a partir das 16 horas, para protestar contra a violência. Os arrombamentos, furtos e assaltos à mão armada estão se tornando comuns, e as reclamações não param, com razão. Cobram das polícias mais ação, e cobram, acima de tudo, que o Município de Rondonópolis e o Estado de Mato Grosso atuem. Um, por que sequer cobra algo para Rondonópolis, como se o bem estar da população não fosse de sua responsabilidade. Outro, por que equipa com lentidão as forças policiais. É notório que o Estado passa por dificuldades financeiras, como é notório que o Estado foi rico para encher o bolso de corruptos que hoje estão na cadeia. Por isso, a população não engole o “não temos dinheiro”; como também entende que o prefeito municipal foi eleito para representar e defender a sua população. E já fica o recado para o candidato que será eleito amanhã, 2 de outubro.
Temos uma Polícia Militar com poucos homens e poucas viaturas, temos uma Polícia Civil com poucos servidores para investigação, temos uma Politec com poucos servidores e um prédio do Instituto Médico Legal que envergonha Rondonópolis. Os roubos ao comércio não são uma exclusividade, toda a população sofre com o crime. As pessoas são assaltadas nas ruas, as pessoas são assaltadas em suas casas, as pessoas têm seus carros levados.
Além de ações imediatas, esperadas por parte do Estado, bem como de qualquer movimentação da gestão do Município, é preciso que a cidade ofereça opções para os jovens. Passe pelas praças da cidade aos finais de semana e observe tantos adolescentes parados, geralmente bebendo ou fumando narguilé, ou até mesmo usando outras drogas. Nesta fase de fragilidade, se houver alguma falha no processo as consequências serão sentidas pelo indivíduo, e muitas vezes pela sociedade. Falta de estrutura familiar, falta de um projeto de vida, valorização do ter ao invés do ser, falta de políticas públicas que combatam a desigualdade social, impunidade da estrutura penal brasileira, aumento do consumo de drogas… São apenas alguns fatores que impulsionam a entrada para o mundo do crime.
É errôneo dizer que criminosos são criminosos apenas porque tem má índole. Mas é preciso também atuação para evitar que pessoas entrem no crime, não por má índole, mas por falta de instrução e de oportunidades. O mundo é um lugar perigoso de se viver, não apenas por causa daqueles que fazem o mal, mas também por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. Estado, e também Município: nos dê segurança, nos dê polícia na rua, nos dê criminosos presos, mas também nos dê formas de começar uma pequena mudança, construída dia a dia, para começarmos a reverter a situação em que estamos.

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  1. Desculpem pela franqueza, mas um dos maiores erros que o governo petista realizou foi desarmar a população de bem, deixando os marginais ao bel prazer, armados até aos dentes, que deitam e rolam a hora que querem, pois sabem que a polícia é incapaz de detê-los. É preciso que as pessoas de bem possam ter armas em suas residências, fazendas, lojas, etc., pois assim a bandidagem não irá com tanta sede no pote, pois sabe que haverá resistência.

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