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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Um aliado importante das mulheres

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A demanda de mamografias em toda a região deve ser amenizada com a informação de que a Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (Apor), vai realizar 1.800 exames do tipo para o Consórcio Regional de Saúde, após vencer um pregão no último dia 14. Com isso, muitas mulheres que estão à espera do exame, terão a oportunidade de realizá-lo enfim com rapidez, pois eles serão feitos no Centro de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer da Apor, que tem capacidade para fazer 600 mamografias por mês.
O Centro foi construído com muito empenho pelos integrantes da Apor, que lutaram em busca de apoio e contaram também com doações, para que hoje a cidade de Rondonópolis pudesse contar com um local moderno, adequado e aconchegante.
O atendimento à demanda do Consórcio Regional de Saúde põe o Centro em pleno funcionamento, e o que se espera é que mais instituições e órgãos públicos busquem o serviço que é oferecido pela Apor, de qualidade e rápido. Um local tão importante precisa ser muito usado, principalmente porque o seu foco é a prevenção.
No Brasil, nas últimas duas décadas, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama apresentou elevação. É a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao palpar suas mamas por meio do autoexame. Porém, um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que a doença é descoberta.
Cerca de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, gerando tratamentos muitas vezes mutilantes, o que causa maior sofrimento à mulher. O ideal seria que todas as mulheres realizassem a mamografia anualmente, a partir dos 50 anos de idade e, mais precocemente, em caso da existência de um caso de câncer de mama em mãe ou irmã (antecedente familiar de primeiro grau).
Como no Brasil estamos longe de seguir essa rotina, o autoexame de mamas é a melhor saída, mas a mamografia não pode ser tratada como de menor importância, como acontece hoje na rede pública de saúde, onde mulheres aguardam meses pela realização do exame, inclusive perdendo a oportunidade de lutar contra uma doença ainda precoce para enfrentar em estágio mais avançado.
Por isso, espera-se que cada vez mais o Centro de Diagnóstico da Apor seja utilizado, porque isso será sinal de que as mulheres de nossa região estão tendo oportunidades de se prevenir com eficiência.

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