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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Uma atitude louvável

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O mês de julho é dedicado ao diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço. A campanha Julho Verde desenvolve ações em todo o País, para prevenir uma doença que se identificada em fase inicial, tem taxas de cura que variam entre 30 e 95%, dependendo do estágio em que a doença é diagnosticada. No próximo dia 16 de julho, das 7 às 11h, no Centro Especializado de Apoio Diagnóstico Albert Sabin (Ceadas), próximo ao PA Municipal, um mutirão deve dar a oportunidade a inúmeros rondonopolitanos de realizarem exames, tirarem dúvidas e terem a oportunidade de enfrentar rapidamente uma doença, eliminando qualquer chance dela trazer maiores problemas. O mutirão é o segundo deste tipo, já que no ano passado a primeira edição do Julho Verde atendeu 243 pessoas, e, destes atendidos, os médicos precisaram realizar em 33 pessoas exames de laringoscopia, sendo que oito pacientes foram encaminhados para fazer biópsia nos dias seguintes.
Neste tipo de câncer, que tem grande incidência no Brasil, os sintomas típicos dos tumores incluem aparecimento de nódulos, feridas que não cicatrizam, dor de garganta que não melhora, dificuldade para engolir e alteração ou rouquidão na voz. O tipos de câncer mais comuns são os de boca, laringe e faringe, sendo o de boca o quarto mais comum no sexo masculino.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), serão mais de 15 mil novos casos diagnosticados no Brasil neste ano. O grande vilão continua sendo o tabaco. Os próprios médicos ressaltam que o mais importante para prevenir, é não só realizar exames com frequência, como adotar hábitos saudáveis. Cigarro e bebida alcoólica não estão nesta lista, obviamente.
O Julho Verde é uma realização da Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis, em parceria com a secretaria Municipal de Saúde e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), esta, que instituiu a campanha nacional, cujos médicos que fazem parte em Rondonópolis estarão atuando no Ceadas de forma voluntária, para auxiliar a população.
O interessante do mutirão é que ele consegue atender pessoas carentes, que não podem pagar uma consulta médica e tem dificuldade para ter acesso pela rede pública de saúde. É a oportunidade para ter os meios de prevenção que já lhe deveriam serem garantidos, mas que acabam sendo deixados de lado pelas gigantes falhas do nosso sistema. Por isso, a atitude da Apor e da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço deve ser parabenizada, e que mais entidades se animem a colaborar com a comunidade rondonopolitana desta forma.

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