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Rondonópolis
 
 

Que sirva de exemplo!

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O homem suspeito de cometer roubos seguidos de estupro em Rondonópolis foi, enfim, identificado pela Polícia Judiciária Civil. Nos últimos dias, o caso tem sido o principal assunto entre os rondonopolitanos, que receberam a informação de que um possível maníaco estava cometendo tais crimes na cidade por meio de comentários em redes sociais. A polícia, ainda não se sabe se por uma estratégia de investigação, não informou às mulheres do Município sobre o perigo que se escondia nas ruas da cidade. Só houve a confirmação do fato quando já não era mais possível guardar o segredo mediante tanta especulação.
Onde falta informação, sobra desinformação. Este é um ditado que deveria sempre estar na ponta da língua. Quando não se sabe se é verdade ou não que existe um maníaco nas ruas, estamos correndo perigos. Quando se sabe e não há informações oficiais sobre o fato, os boatos são inevitáveis, principais através das redes sociais. E quando se começa a circular fotos de possíveis suspeitos, o risco de que a famosa “justiça pelas próprias mãos” aconteça, é grande. Assim que tornado público que realmente havia um estuprador cometendo crimes em série em Rondonópolis e que a sua imagem estava na internet, a polícia deveria ter se manifestado e informado a sociedade se as fotos mencionadas eram realmente dos suspeitos.
Sempre há de se lembrar o que boatos e falta de informação podem gerar. A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morreu em maio de 2014, dois dias após ter sido espancada por dezenas de moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo. Ela foi agredida a partir de um boato gerado por uma página em uma rede social, que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra.
As cenas do espancamento são absolutamente crueis, se não se lembra, dê uma rápida busca na internet e verá provavelmente, uma das imagens mais tristes que os seus olhos já presenciaram. É por isso que devemos sempre nos lembrar que a informação verdadeira, rápida mas também honesta, é sempre a mais aconselhável. E é nessa linha que o A TRIBUNA procura circular.
Algumas pessoas tiveram seus rostos atribuídos aos casos de estupro em Rondonópolis, elas correram risco, felizmente nada de pior aconteceu. Que sirva de exemplo para que o mesmo erro não seja cometido. O que esperamos depois de toda essa confusão, é que o homem que cometeu tamanha barbaridade em Rondonópolis seja punido pela justiça pelo que fez.

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  1. A polícia tem obrigação de deixar a população informada dos fatos que estão acontecendo, de modo de deixar a sociedade prevenida e alerta e não fazer permanecer de que nada está acontecendo, pois pode haver novas vítimas em potencial.

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