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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Importante discussão

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A partir de uma notícia do Jornal A TRIBUNA, uma importante discussão foi fomentada em Rondonópolis acerca da leishmaniose visceral canina, uma grave zoonose que há tempos tem preocupado autoridades sanitárias do Brasil. O ponto inicial de debate é a rigidez das normas sanitárias impostas pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Agricultura, que proíbem o tratamento de cães com a doença.
O mais polêmico e que tem virado uma intensa disputa judicial é quanto à recomendação do poder público para a prática de eutanásia (sacrifício) de cachorros com leishmaniose visceral canina. De um lado, a população em grande parte não aceita levar os animais doentes para serem mortos e, de outro lado, os médicos veterinários e entidades ligadas à proteção animal afirmam que a matança desenfreada de cães é uma tática fracassada, não fazendo cessar novos casos da doença em humanos. Diante dessa realidade, temos visto uma intensificação da busca de um consenso entre o Ministério da Saúde e os médicos veterinários.
O mais interessante é que, diante das muitas discussões existentes acerca do tema, o médico veterinário Érico Morais e a Ong Cantinho de Proteção Animal acabaram trazendo para Rondonópolis o médico veterinário doutor Francisco Anilton Alves Araújo, diretor de um renomado laboratório responsável pela produção da vacina contra a leishmaniose visceral canina, no caso a Leish-Tec. A vinda do profissional foi muito importante para pacificar vários embates envolvendo a doença, ressaltando que a melhor estratégia a ser adotada é a prevenção, fazendo uso da vacina e da coleira impregnada de inseticida, associada à limpeza adequada do ambiente onde o cão vive.
Estando protegido, o animal não corre o risco de contrair a doença e, com isso, não precisaremos cair no dilema de partir para a matança de animais ou para tratamentos duvidosos. Acima de tudo, entendemos que nossos animais de estimação devem ser atendidos com dignidade e, que mesmo sob a alegação de proteção da saúde humana, métodos ineficazes como a matança desenfreada devem ser revistos. Afinal, fica muito mais barato matar os animais doentes do que investir em prevenção, garantindo vacinas e coleiras com inseticidas a todos os cães.
Esperamos que toda essa celeuma envolvendo a leishmaniose possa ser cessada em breve no Brasil, com a promoção da prevenção adequada e da qualidade de vida para animais doentes, garantindo, enfim, resultados efetivos para toda a sociedade…

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