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Rondonópolis
 
 

Adequar quando é possível

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Muito bem-vinda a oportunidade dada à sociedade nesta semana para dar sugestões e contribuições acerca da concessão da BR-364/060, visando passar para a iniciativa privada o trecho da BR-364 que vai do entroncamento com a BR-163 (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060 (Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364 (Jataí) até Goiânia (GO).
Essa oportunidade das comunidades envolvidas conhecerem melhor o projeto e de darem opiniões sobre a concessão é muito importante para o aperfeiçoamento do processo, ainda mais considerando que a população local tem agora a experiência vivenciada na pele com a concessão em pleno andamento da BR-163 no Estado de Mato Grosso, que está na fase de cobrança de pedágio em vigor.
Nesse contexto, a população rondonopolitana já pode falar com propriedade acerca de muitos problemas que podem surgir e precisam ser observados nessa nova concessão pretendida pelo Governo Federal, envolvendo o trecho entre Rondonópolis e Goiânia. Pena que um contingente muito pequeno da sociedade local compareceu na audiência pública organizada pelo governo acerca do novo processo de concessão.
Mesmo assim, aqueles que compareceram nessa audiência em Rondonópolis fizeram considerações relevantes, a exemplo da necessidade de reavaliação acerca do valor pretendido como tarifa média para essa nova concessão, que estaria na casa dos R$ 14,86 por 100 km, algo muito expressivo/alto.
Como a nova concessão também vai abranger um trecho urbano de Rondonópolis, entre o Trevão e a região do Cemitério do Lourencinho, convém que o projeto contemple as benfeitorias necessárias para a segurança dos moradores locais, como passarelas, passagens subterrâneas, retornos, vias marginais e quem sabe algum viaduto.
Outra questão que deve ser observada nessa nova concessão é referente ao que vivenciamos agora com a concessão da BR-163, na qual houve a autorização para iniciar a cobrança do pedágio sem que os 10% de duplicação exigida estivessem, de fato, com as duas pistas liberadas para tráfego. Hoje essa questão não ficou bem clara, pois a Rota do Oeste alegou que tem esse percentual de obras executadas na BR-163, embora ainda não se tenha qualquer quilômetro inerente à sua responsabilidade com as duas pistas liberadas.
A sociedade precisa intervir, participando, acompanhando e propondo melhorias ainda nessa fase de definição das propostas, pois, depois de pronto e em implantação, fica muito mais difícil qualquer alteração. Inclusive, os produtores da região vizinha à praça de pedágio precisam se mobilizar agora visando obter uma possível isenção ou desconto nas tarifas, considerando que precisam passar pela estrada quase que diariamente.
Como diz o ditador popular, quem cala consente!

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